O ex-deputado estadual e radialista Carlos Geilson, que já foi um dos nomes mais relevantes da política de Feira de Santana, parece viver o auge de sua derrocada. Abandonado tanto pelo prefeito Colbert Martins ( MDB), quanto pelo ex-prefeito José Ronaldo, do União Brasil, Geilson se lança em uma trajetória que mais parece um mergulho no precipício da irrelevância política.
Nas eleições de 2024, já sem o respaldo de seus antigos aliados e sem força política para se reerguer, amargou uma votação pífia de apenas 1.741 votos na disputa para vereador, conquistando apenas a suplência pelo partido Solidariedade. Sua tentativa de candidatura já havia sido marcada por resistência interna: rejeitado pelo partido local, Geilson recorreu ao diretório estadual para garantir sua candidatura. Mas, sem o apoio dos caciques de Feira de Santana, pagou o preço de se lançar sozinho em uma campanha que terminou em fracasso.
O histórico eleitoral de Geilson revela uma curva descendente: eleito em 2010 pelo PTN com 37.205 votos, ele cresceu em 2014 com 47.401, mas já em 2018, agora pelo PSDB, conseguiu apenas a suplência com 44.402 votos. Em 2020, na corrida para a prefeitura de Feira de Santana pelo Podemos, sua votação desabou para 12.689, e ele só assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) em novembro daquele ano, na vaga de Léo Prates. Já em 2022, nova queda: 24.019 votos pelo Solidariedade, ficando novamente na suplência. Em 2024, um novo fiasco, agora como candidato a vereador.
O que restará a Carlos Geilson agora? Sem força e sem prestígio na política, muitos apostam que seu caminho mais lógico seria um retorno à secretaria municipal, de onde desempenhava o papel de “muleta” para o grupo de Colbert e Zé Ronaldo. Afinal, sua trajetória parece indicar que a relevância política que já teve ficou no passado, e sua história pode se resumir ao apoio servil aos poderosos de Feira de Santana, sem a capacidade de se sustentar sozinho no cenário político.
Carlos Geilson, que outrora foi uma promessa, parece ter selado seu destino: o de um político sem rumo, desamparado pelos seus antigos aliados e sem fôlego para retomar a relevância. A grande questão é: o que será do radialista e ex-deputado vai fazer daqui para frente, agora que até mesmo os holofotes parecem tê-lo abandonado?