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Candidatura de dois ronaldistas à presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana gera disputa interna e neutralidade de Zé Ronaldo

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

A eleição para a presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana, que tradicionalmente resulta em consenso em torno de um único nome, apresenta uma dinâmica incomum para o biênio 2025-2026. Dois vereadores aliados do prefeito eleito José Ronaldo (União Brasil) estão na disputa: Marcos Lima (União Brasil) e Jorge Oliveira (PRD). Ambos pertencem à base de sustentação do governo e têm forte ligação política com o prefeito, o que torna a disputa ainda mais delicada.

Diante desse cenário, os analistas políticos acreditam que José Ronaldo deve manter a neutralidade, evitando a preferência por qualquer um dos candidatos. Essa postura é vista como essencial para preservar a harmonia no grupo político que dá suporte à sua administração.

Boatos e acusações

Embora a disputa não conte com interferência direta da oposição, rumores e acusações surgiram nos bastidores. Um dos candidatos teria insinuado que o outro está sendo patrocinado por agentes externos, buscando desestabilizar o grupo e ganhar vantagem na corrida. Apesar dessas tentativas, até o momento, nenhum dos dois postulantes conseguiu se posicionar como o preferido do prefeito eleito ou da oposição.

Relação com o prefeito eleito

Apesar da disputa interna, as últimas ações do Legislativo mostram uma aproximação entre a atual direção da Câmara Municipal e José Ronaldo. Projetos de interesse do prefeito eleito, que estavam parados, foram aprovados por unanimidade, evidenciando alinhamento entre os vereadores e o futuro chefe do Executivo.

Essa transferência comprometeu rumores sobre a influência do empresário Yuri Guimarães na definição da presidência da Câmara. Observadores apontam que, caso Yuri tivesse interesse em interferir no processo, não permitiria o fortalecimento dos laços entre os vereadores e o prefeito eleito, algo que poderia comprometer seu próprio capital político.

Cenário futuro

A eleição para a presidência da Câmara Municipal promete ser um marco, com dois nomes da base disputando em condições semelhantes. A neutralidade de José Ronaldo pode ser o fator decisivo para garantir a coesão do grupo político e evitar rupturas em um momento crucial para a governabilidade.

A sociedade  deve ficar atenta pois o resultado poderá definir não apenas o comando do Legislativo, mas também a dinâmica das relações políticas em Feira de Santana nos próximos anos.

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