Após a janela partidária, um período crucial na política brasileira, muitos pré-candidatos percorreram diversas siglas em busca de um ambiente político favorável ou mais alinhado com suas convicções. Em Feira de Santana, cidade estratégica no contexto político baiano, o Solidariedade tem despertado atenção e criado uma grande expectativa após o fechamento dessa janela. Agora, quem está dentro não pode mais sair, e quem está fora não pode mais entrar, delineando um cenário de definições e estratégias partidárias.
Entretanto, como em toda regra, há exceções notáveis. O Solidariedade surge como um partido que pode formar uma chapa para vereadores notavelmente robusta, contando com o suporte de dois ex-deputados estaduais de peso. Recentemente, no Diário Oficial do Município de Feira de Santana, datado do último dia 4, consta a exoneração do ex-deputado estadual Carlos Geilson, que mantém sua filiação ao Solidariedade. Além disso, destaca-se a presença do ex-deputado estadual Pastor Tom, também filiado ao partido e esposo da presidente da sigla. Tom é militar e pode decidir ao apagar das luzes na convenção partidária.
O solidariedade de Feira de Santana, poderá ter dois ex-deputados, Pastor Tom e Carlos Geilson, também tem três ex-vereadores da cidade, Neínha Bastos, David Neto e Gilmar Amorim.
A presença de figuras políticas proeminentes como Pastor Tom e Carlos Geilson pode ser interpretada como um encontro de oportunidades estratégicas. Para eles, parece estar surgindo uma oportunidade singular na trajetória política, como se encontrassem um “cavalo selado na beira da estrada”: basta montar e partir rumo ao objetivo almejado. A chapa do Solidariedade se mostra promissora, e é evidente que eles não poderão deixar passar essa oportunidade de garantir uma cadeira na Câmara Municipal. Mais do que isso, sua presença poderá conferir ao partido uma posição de destaque e independência, especialmente no segundo turno das eleições, caso haja.