Aprovada na Câmara Municipal a CPI do Lixo volta a assombrar o governo do prefeito Colbert Martins (MDB). “A instauração da CPI do Lixo, para apurar a licitação referente ao serviço de coleta na cidade, precisa acontecer para que a Câmara Municipal cumpra seu papel de fiscalizadora da administração pública”, disse vereador Professor Ivanberg, em 5 agosto de 2021. A CPI seria uma contraofensiva após o ataque do governo municipal contra a Câmara, na tentativa de desmoralizar o poder legislativo com a invasão e interdição do prédio, impedindo a reforma.
Segundo informações, a instalação da CPI, que deve acontecer logo no retorno dos trabalhos legislativos, já conta inclusive com o apoio de pelo menos quatro vereadores governistas. Na época da aprovação, a CPI foi uma iniciativa do vereador Fernando Torres e contava com o apoio do vereador Paulão do Caldeirão.
“A licitação passada foi feita num prazo de 36 meses e custou a importância de R$76 milhões; já essa licitação tem um prazo de 30 meses e custou R$127 milhões. Um orçamento que era de R$2,1 milhões foi para R$4,2 milhões, mas o serviço diminuiu, o que é de se questionar. Quem olha os dados não vê que dobrou o valor, mas chegou perto, e ainda com 6 meses a menos no prazo. Ou seja, o valor da coleta de lixo em Feira dobrou de preço, mas será que dobrou a oferta do serviço?” disse Torres (O Protagonista).
A CPI do Lixo é um assunto antigo que vem assustando o governo a uma década, conforme matéria publicada pelo BNews em 2013, quando a oposição já pedia a instalação de uma Comissão para apurar irregularidades em licitação.
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