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Atenção básica do Município tem apenas 30% de cobertura, critica Ivamberg

Osvaldo Cruz
4 Min Leitura

A prevenção de doenças como diabetes e hipertensão, entre outras, é dever do Município. A advertência é do vereador Professor Ivamberg (PT). Em discurso na Tribuna da Câmara Municipal, ele cobrou “mais ação” do Governo Muncipal, “que tem apenas 30% de cobertura da atenção básica”.

O professor falou sobre o assunto após alguns vereadores afirmarem que há precarização da saúde por parte do Estado. Para Professor Ivamberg, a situação é decorrente ,lde baixa cobertura da atenção básica. “As pessoas parecem que não têm memória. Feira de Santana já teve há um tempo atrás uma das piores taxas de atenção básica, menor do que é hoje”, declarou.

Para o vereador, a saúde pública municipal precisa ser ocupada por profissionais capacitados e valorizados, para que estes possam contribuir com o aumento da cobertura da atenção básica, por exemplo, e que “a gente precisa lembrar que quem entra na saúde é por conhecimento e merecimento, porque estuda muito pra passar (nos concursos)”, frisou.

O vereador e líder do governo na Casa, José Carneiro (União Brasil), em aparte, criticou a realização de concursos temporários – REDA – sendo que já concursados de uma prova na área da saúde do Estado, realizada em 2008 – ou seja, há 17 anos, que ainda não foram convocados. “Esse concurso só não está caducado porque os concursados acionaram a justiça para que haja a convocação o quanto antes. O senhor não pode, vereador, usar os erros do Município para justificar os erros do Estado”, disse.

Professor Ivamberg respondeu ao colega dizendo que espera que os concursados de 2008 sejam convocados, mas frisou que o líder do governo “precisa lembrar que o prefeito passado, Colbert Martins Filho, é médico, porém não cuidou da saúde como devia”.

Segundo Professor Ivamberg, aqueles que usam os serviços de saúde do Município não puderam desfrutar durante a gestão passada como deveriam: “Agora o atual prefeito (José Ronaldo) quer resolver em 100 dias a marcação de exames na cidade, de pessoas que esperam há não sei quanto tempo para marcar. Sem falar da falta de pagamento, pois vale lembrar que, por inúmeras vezes, as policlínicas pararam por falta de pagamento aos médicos e enfermeiros”.

Para Ivamberg como cidadãos e vereadores, “temos a obrigação de cobrar dos Poderes Executivos a melhoria da saúde”. Ele, como profissional da área (é cirurgião-dentista), disse que sabe o que acontece de perto, tal como a falta de itens para realização de cirurgias dentais. “O que quero é uma saúde de qualidade para o nosso Município”, finalizou.

Jorge Oliveira (PRD) participou do debate, informando que, na reunião proposta pela Comissão de Saúde, Assistência Social e Desporto, ocorrida na última terça com o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, “os recursos e as condições que o prefeito José Ronaldo está dando e a sintonia entre os dois – prefeito e secretário – é sensacional”. Ele acredita que, por isso, a situação na saúde do Município pode melhorar.

Vale salientar que, conforme a Portaria n° 2.436/2017, da Prefeitura de Feira de Santana, “a Atenção Básica deve ser ofertada integralmente e gratuitamente a todas as pessoas, de acordo com suas necessidades e demandas do território, considerando os determinantes e condicionantes de saúde”.

 

Foto: Prefeitura de Feira de Santana

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