Em meio ao cenário urbano de Feira de Santana, a comunidade residente na área da Praça do Areal, especificamente na Rua Araújo Pinho, tem expressado crescente preocupação com o acúmulo descontrolado de materiais recicláveis na região. O problema, além de estético, vem acarretando riscos à saúde pública, atraindo pragas como moscas, baratas, ratos e até escorpiões.
A questão levantada pela população local envolve a falta de fiscalização e a aplicação seletiva das normas municipais. Moradores apontam para uma disparidade no tratamento entre atividades informais e ocorrências similares, mencionando que iniciativas individuais são prontamente multadas, enquanto o acúmulo de resíduos recicláveis passa despercebido pelas autoridades.
“Se fosse um morador que colocasse uma caçamba de areia ou brita por estar construindo ou reformando sua casa, eles já teriam multado e até intimado”, afirmou um dos moradores afetados. Outro residente ressaltou a aparente incoerência na abordagem das autoridades municipais: “Pode ter certeza que se fosse uma barraca de doce ou de verdura, já teriam prendido e processado o trabalhador ambulante, mas, para orientar uma situação grave como esta, não aparecem.”
A falta de clareza sobre a secretaria responsável pela fiscalização desse tipo de atividade na cidade agrava a situação, levando a comunidade a clamar por medidas urgentes. Para os moradores afetados, a intervenção das autoridades municipais não deve se limitar a simples orientações, mas sim incluir ações concretas, dada a ameaça iminente à saúde dos cidadãos locais e daqueles que residem nas proximidades.
Diante desse cenário, a população da Praça do Areal espera que a Prefeitura de Feira de Santana tome providências imediatas para resolver a situação, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os moradores da região.