Nos últimos anos, Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia, presenciou uma reviravolta histórica na política local. Ao assumir a presidência da Câmara Municipal, Eremita Mota, vereadora pelo Partido Progressista (PP), enfrentou desafios inimagináveis. Dona de uma voz suave, mas de uma determinação inabalável, ela ousou romper barreiras e se tornou a primeira mulher a comandar a Casa Legislativa feirense. O caminho, no entanto, foi árduo e repleto de ataques.
Composta por 21 vereadores, sendo apenas três mulheres, a Câmara Municipal de Feira de Santana é um espaço onde o poder masculino ainda é dominante. Desde o momento em que Eremita assumiu a presidência, ela sofreu preconceitos de diversas formas. Foi insultada, acusada e perseguida por muitos, simplesmente por ser mulher e ocupar um posto que, até então, era reservado aos homens. Mas Eremita não se deixou abalar. Mesmo diante de todas as agressões, permaneceu íntegra, firme em suas convicções e com uma fé inabalável.
As críticas e ataques foram intensos, cada palavra maldosa a atingia como um meteoro desgovernado. Mas, com uma couraça forjada no sofrimento, Eremita resistiu. Ela soube lidar com as pancadas e manteve-se firme na defesa dos interesses da população e dos servidores, que encontraram nela uma verdadeira parceira, uma aliada que oferecia o conforto de um ombro amigo.
A luta de Eremita, contudo, foi além dos preconceitos. Ela travou uma verdadeira guerra para impedir que a administração municipal deixasse o município endividado para as gestões futuras. Nesse embate, o prefeito e o líder da bancada governista frequentemente esqueciam suas funções para focar em ataques pessoais contra Eremita. Ela, porém, continuou a lutar incansavelmente pelo povo, demonstrando uma força que poucos poderiam imaginar.
Agora, com o fim de mais uma campanha eleitoral se aproximando, Eremita Mota enfrenta uma nova batalha. Diferente de antes, onde as ofensas e perseguições eram protegidas pelos bastidores, agora o julgamento será feito de forma aberta. O povo terá a oportunidade de comparar os feitos de cada candidato e decidir quem merece continuar representando seus interesses.
Após quase dois anos de ataques incessantes, Eremita não recuou. Pelo contrário, tornou-se um símbolo de resistência e uma verdadeira defensora da população. Agora, é chegada a hora de o povo de Feira de Santana retribuir sua dedicação e coragem, dando-lhe mais uma chance de continuar seu trabalho na Câmara Municipal.
Eremita Mota merece ser reeleita não apenas por ser a primeira mulher a presidir a Câmara, mas por sua determinação inabalável em defender o povo, mesmo diante de um cenário adverso. Ela é uma verdadeira guerreira, e sua luta é uma inspiração para todos. Chegou o momento de Feira de Santana reconhecer a força de Eremita e dar-lhe mais uma oportunidade para continuar seu legado de luta e resistência em prol de uma cidade mais justa e igualitária.