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Para o ex-prefeito BRT não é BRT “É mobilidade”, ZéCobé é rejeitado

Osvaldo Cruz
4 Min Leitura

Durante entrevista na manhã desta quinta-feira (19), no Programa Acorda Cidade, da Rádio Sociedade News, o candidato a prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (União Brasil), que foi apelidado carinhosamente durante a campanha de ZéCobé, devido à sua ligação política com o atual prefeito Colbert Martins, disse que quer ser julgado pelo seu nome, ” Zé, o Zé nascido em Paripiranga”.

Mais uma vez, José Ronaldo tenta esconder a sua parceria política com Colbert Martins e, pelo tom de sua voz, parece que não está nada satisfeito com a particularidade do seu nome com o do prefeito Colbert.

Zé Ronaldo também tenta esconder o fracasso do BRT; ele se recusa a falar o nome e a chama de “mobilidade”. Ou seja, para Zé Ronaldo, o BRT não é BRT, é mobilidade. De qualquer forma, mobilidade ou BRT, uma modalidade de transporte que não funciona em Feira, pois, segundo especialistas, esse modelo implantado no município está longe de ser um BRT. Será que a “MobiBRTlidade” de Zé de Paripiranga só funciona na cabeça dele.

Falando em cabeça, parece que para Zé Ronaldo, mapa não é mais mapa, para ele é cabeça, pois faz questão de dizer que tudo está na cabeça dele. Ao falar das supostas obras que pretende fazer caso o povo de Feira o julgue como Zé, e não ZéCobé, ele sempre diz que está tudo dentro da cabeça “tudo desenhado dentro da minha cabeça!”.

É importante que as universidades do município se atentem a essas mudanças importantes em Feira de Santana, para não errarem ao ensinar seus alunos. Segundo Zé, que não é ZéCobé, o BRT não é BRT, e sim mobilidade. E, a partir desta eleição, não é mais necessário buscar endereços em mapas, basta consultar a cabeça do Zé?

Para não perder o foco, já que falamos em universidades e isso lembra educação, Zé Ronaldo listou as creches que estão em sua cabeça, dando nomes e endereços. Ele falou das poucas que tentou construir e não concluiu: “Estão paralisadas as obras”, disse ele, jogando a culpa no governo federal. “Vou criar uma comissão para ir a Brasília ver o que está acontecendo e destravar os recursos”. Mas prometeu concluir as obras com recursos próprios, ou seja, da prefeitura, caso não consiga resolver em Brasília. Zé de Paripiranga não perdeu a oportunidade de consultar sua cabeça e mencionar onde ele quer construir novas creches: ‘Ipuaçu e Bonfim de Feira”. Só para lembrar que essas creches configuradas de dentro da cabeça estão todas inacabadas, paralisadas. Cabe um questionamento: se Zé e Colbert não vão concluir essas creches, como vão conseguir construir novas?

O povo que faça seu julgamento, seja Zé de Paripiranga ou ZéCobé, mas que ficou confuso, isso ficou. BRT não é BRT, creches abandonadas e novas creches prometidas, mapa e cabeça. O bom disso é que tudo só está dentro da cabeça do Zé.

Veja parte da entrevista.

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