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Targino volta a criticar crescente violência no campus da Uefs e reprova postura de reitor

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

af584342-4b72-45c0-abed-b18f919e89caVoltando a demonstrar muita preocupação com os problemas enfrentados pelos feirenses, no que diz respeito à insegurança que se instalou na Universidade Estadual de Feira de Santana, o deputado estadual Targino Machado (PPS), na Assembleia Legislativa, criticou nesta quarta-feira a postura do reitor, por proibir a entrada de policiais no local. “O reitor Evandro Nascimento Silva, talvez por não compreender a dinâmica dos fatos, que saltam aos olhos da sociedade, que é a crescente ascensão da violência, insiste em manter a proibição da entrada das polícias no campus da Uefs, que não faz mais sentido nos dias hodiernos”.

Para o deputado, esta proibição só fazia sentido nos tempos da ditadura, que na época protegia o ambiente universitário das perseguições que existiam. “Manter esta proibição extemporânea é tornar-se sócio ou cúmplice dos crimes que lá ocorrerem, notadamente pela incapacidade da administração do reitor de garantir a segurança de todos que frequentam o campus.”

O parlamentar denunciou um ambiente criado na universidade, chamado de Espaço Cultural, conhecido pelos estudantes como “senzala” que, na verdade, funciona como espaço para consumo de drogas. Targino citou uma entrevista dada em rádio pelo coronel que comanda a PM na região leste baiana, alertando a população sobre o crime já instalado dentro do campus. Na entrevista, o coronel disse que “o campus da Uefs serve como esconderijo de ladrões, que ao serem perseguidos pela PM, pulam o muro para entrar no campus da Uefs e se protegerem.”

Targino lembrou que no campus da Uefs já houve vários assaltos, inclusive de um professor e até tentativa de estupro dentro do campus. O parlamentar cobrou providências do governado do Estado e da Secretaria de Segurança Pública. “Então, governador Rui Costa e senhor secretário de segurança pública, o campus da Uefs vai continuar servindo para proteger criminosos? Êta Bahia sem leis, sem governo!”, questionou Targino.

Fonte: ASCOM deputado Targino Machado

 

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