Em sessão histórica e cheia de contradições a Câmara de Vereadores de Tanquinho nesta quinta-feira (2) rejeitou o relatório final da CEI-Comissão Especial de Inquérito que apurou irregularidade no contrato da Prefeitura com a empresa QAMP. Os vereadores rejeitaram o relatório por (6 ) seis votos contrário e e (3) três a favor.
Desde o início do dia que foi notado uma intensa movimentação “anormal” na prefeitura e no início da tarde, uma fila se formou na frente da Câmara para ter acesso a galeria da Casa para acompanhar a sessão. Uma multidão com faixas, camisas padronizadas gritava a palavra de ondem (não vai ter golpe) em apoio ao prefeito. Falso boatos foram espalhados nas redes sociais dando conta que seria votado na Câmara o pedido de afastamento do prefeito e servidores de confiança e contratados engrossaram a manifestação. Tudo não passou de Fakenews, pois o relatório da CEI não tem poder para pedir afastamento do alcaide.
O vereador e presidente da CEI, apresentou um recurso durante a sessão invocando o regimento interno da Casa e pediu a suspenção da pauta, a presidente não acatou o recurso e abriu consulta pessoal aos edis governistas que decidiram por ignorar o artigo citado no recurso e deu continuidade ao processo de diacursão e votação do relatório que culminou a derrota por 6 a 3. “A presidente não poderia ignorar o recurso, que, após apresentação, deveria ter sido cancelada de imediata a pauta e seguir a sessão em seu curso normal sem a apreciação do relatório”, disse o vereador Gevasio alegando que a presidente atropelou o regimento interno da Casa e feriu os princípios do parlamento.
A decisão da Câmara em rejeitar o relatório não torna a nulidade e nem a gravidade dos fatos apresentado no seu conteúdo, que aponta graves irregularidades na relação prefeitura e empresa QAMP.
O relatório vai ser apresentado ao TCM- Tribunal de Contas dos Municípios, Ministério Público e Polícia Federal, é o que garante o vereador e presidente da CEI, Pastor Gevasio.
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