Aconteceu no último domingo (01), a eleição para presidente do poder legislativo da cidade de Ipecaetá. Durante o processo democrático legitimo que ocorre em todas as Câmaras do país, houve um descontentamento por parte dos edis no que tange a apresentação de chapa única em torno do nome do ex-presidente, vereador Edson de Lô.
Na oportunidade, após o vereador Edson de Lô apresentar a sua chapa, o vereador Fábio Reis (PRP), fazendo uso da palavra, relatou algumas ofensas a colegas feito pelo ex-presidente e solicitou que suspendesse a sessão por 30 minutos para que os edis apresentasse uma segunda chapa, pois, não aceitava chapa única.
Ainda no decorrer da sessão, o vereador governista, Junior de Tico (PMDB), apresentou uma chapa onde havia seu nome como presidente. Aberta as discussões, foi consultado o plenário para permissão da aceitação da chapa 2, onde durante a consulta a maioria aceitou a inscrição das duas chapas. Mas, forças políticas que não pertence ao legislativo, usou de artifícios no sentido de anular a inscrição da chapa 2, encabeçada pelo edil Junior de Tico, o que gerou um impasse e a discussão foi ampliada.
Após muita discussão, foi apresentada uma terceira chapa consensual entre vereadores situação e oposição, diante da nova opção, foram retiradas as chapas 1 e 2, os edis elegeram por unanimidade o vereador Zé Maninho (PMDB) para presidente.
Após a sessão boatos maldosos foram espalhados na cidade, no intuito de desestabilizar a base do governo e, sobretudo deslegitimar o processo legal e legitimo dos edis. O vereador Junior de Tico, esclarece que não houve rompimento de nenhum vereador com a base do governo e tão pouco ocorreu desobediência ou rebelião.
“O que ocorreu na Câmara Municipal de Ipecaetá, no último domingo, foi o Ápice do processo democrático, do amodorrecimento político dos vereadores e do município. Um embate normal, não se trata de relação de inimizade, todos somos colegas, sendo vereadores de oposição ou de situação, temos uma relação de amizade e respeito e o embate político é natural, porque tanto eu, quanto Fábio Reis e Edson de Lô éramos pré-candidatos a presidente, todos nós da base de sustentação da prefeita Suéder Silva. Em conversa com o ex-prefeito Ailton Silva, ficou acertado que aquele que viabilizasse seu nome e que tivesse seis votos, teria o apoio dele e o apoio do grupo. Todos puderam presenciar que, quando Fábio Reis retirou sua candidatura e passou a me apoiar, eu alcancei os seis votos necessário para ser eleito”, disse Junior.
O edil, revelou ter sido surpreendido pela reação e resistência pelo candidato Edson de Lô e do ex-prefeito, já que era o acordado previamente.
“Até hoje não consigo compreender a reação e resistência de um candidato e do ex-prefeito, já que Fábio retirou a candidatura e eu alcancei o número necessário para eleição. Quando se apresentou a resistência por parte dos dois, aí foi criado toda a confusão. Mas, agradeço o apoio do povo em compreender a vontade de Junior de Tico de querer ser presidente da Câmara, assim como foi um sonho, concretizar a eleição da nossa prefeita Suéder Silva”, revelou.