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Éden comenta processo de adesão ao Governo: “Se não dialogar com que sempre apoiou, está errado”

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, defendeu, nesta terça-feira (04), a articulação do governador Jerônimo Rodrigues de ampliar sua base de apoio no estado, mas sempre pautado na responsabilidade do diálogo com os diretórios municipais do PT, os movimentos sociais e as lideranças políticas.

“Quem se arrepender do apoio a ACM Neto ou Bolsonaro e quer caminhar com Jerônimo e Lula, é muito bem-vindo. Agora esse movimento precisa ser melhor calibrado para não machucar quem comeu sal e poeira conosco na caminhada. Não dá para trazer um prefeito, uma liderança, sem dialogar com o PT local, a direção daquele município, sem conversar com os movimentos sociais e lideranças que estão conosco há 19 anos de governo e 45 anos de partido”, destacou o dirigente petista.

Éden reforçou a importância do fortalecimento do arco de alianças com a ressalva de que é preciso manter os valores da construção histórica do PT em conjunto com os aliados de “primeira hora”. “Eu sou um cara de sorte porque meus professores na política e na vida foram Zezéu Ribeiro e Jaques Wagner. Então eu sei que política é juntar gente, nunca espalhar. Mas esse processo não pode atropelar quem caminha conosco a vida toda, nem descaracterizar o nosso projeto, o nosso grupo”.

“Eu digo isso com firmeza, mas muita maturidade porque isso foi debatido na Executiva Estadual do PT, na Bancada e apresentado ao companheiro Adolpho Loyola em reunião oficial das duas instâncias com o secretário. Menos do lado de lá é mais aqui? É. Mas isso tem que ter processo, conversa, diálogo, pactuação e respeito. Sobretudo respeito”, acrescentou.

O presidente do PT Bahia ressaltou a identidade do governador com o PT, da sua histórica militância no partido e citou como exemplo as articulações do presidente Lula. “Jerônimo é muito petista e tem muita identidade com o PT, com a nossa militância. E a gente entende que não governamos sozinhos e que é natural o processo de ampliação da base. Olha o malabarismo que Lula tem que fazer para aprovar as reformas necessárias ao Brasil no Congresso. Mas *não* se faz isso sem pactuar com o PT e os demais partidos aliados na cidade, se não dialogar com quem sempre apoiou, está errado. Aí gera confusão, descontentamento e até decepção. Acaba desmotivando a militância, isso é ruim e nós vamos defender nossos militantes”, concluiu.

*Ascom PT Bahia*

Foto: João Valadares

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