“Mais uma vez, nós, da Associação de Músicos de Feira de Santana (AMFS), estamos vindo a esta Casa pedir socorro. Somos um setor que empregamos uma gama de famílias. São garçons, proprietários de estabelecimentos, músicos, contrarregras, iluminadores, sonorizadores. etc. Nós pagamos impostos, e estes não estão sendo usados para o nosso próprio bem, nosso benefício”. A declaração é de Billy Som, feita durante pronunciamento na Tribuna Livre, esta semana, na Câmara Municipal.
Ele disse que outrora esteve na Casa pedindo o apoio dos vereadores, para que se sensibilizassem com a situação do setor. “Os senhores vereadores estudaram e sabem o significado da palavra direito. O mesmo direito que tem a sociedade de Feira de Santana, nós também temos porque somos cidadãos. É inadmissível esta Casa fechar os olhos para esta classe”, afirmou.
O vereador e presidente da Câmara, Fernando Torres (PSD), disse que está ao lado da classe. “Nós estamos com vocês e estamos sensíveis com o problema de vocês, mas, nós, vereadores, não temos como fazer milagre. Nós não mandamos no gestor de Feira de Santana, até porque o gestor é independente. Saiba que a Câmara estará ao seu lado, mas isso não quer dizer que vamos convencer o prefeito”, disse.
Segundo o músico Paulo Bindá, falta sensibilidade dos gestores públicos com a classe artística e com a sociedade em geral. “Estamos com músicos tolhidos de usarem seus instrumentos, impedidos de mostrarem o seu talento. Isso é inadmissível. Saímos de uma pandemia que tinha um pequeno auxílio e entramos numa guerra que não terá auxílio para ninguém. Tudo só está aumentando”, pontuou.
Ascom