Com diversas máquinas, a exemplo de retroescavadeiras e patróis, quebradas no pátio, a Superintendência Municipal de Operações e Manutenção (SOMA) encontra-se impossibilitada de realizar vários serviços nas vias públicas urbanas e, principalmente, na zona rural. A queixa é do vereador Paulão do Caldeirão (PSC), que falou sobre o problema em discurso na sessão ordinária da Câmara Municipal nesta quarta-feira (6). Conforme o parlamentar, o superintendente João Vianney faz “um belíssimo trabalho com a pequena estrutura que tem, mas com o diretor da garagem municipal, Jair (Passos), e o secretário (José) Marcondes (de Administração), fica difícil trabalhar”.
“Jair não conserta os maquinários para que Vianney possa continuar fazendo um bom trabalho. É lamentável, mas a gente quer chamar a atenção”, disse o vereador. A cidade, segundo ele, está “esburacada, precisando de melhorias, e o povo não pode pagar pelos inoperantes que querem desgastar o governo”. Em sua avaliação, o governo Colbert “tem feito muitas obras, mas alguns secretários e diretores têm deixado a desejar”. Paulão sugeriu uma visita dos vereadores, nos próximos dias, à garagem da Prefeitura, para constatar a “falta de organização e compromisso, uma vez que obras importantes não estão sendo realizadas por causa de uma besteira”.
O vereador Galeguinho SPA (PSB) também opinou sobre o problema. “É sabido que Feira de Santana, por ser uma cidade plana, sofre muito com as chuvas. Por isso é muito importante que essas máquinas estejam aptas para atender de prontidão os anseios da população”, afirmou. O vereador Pastor Valdemir (PV) disse que “muitas vezes, pensam que economizar é deixar esse maquinário parado, mas economizar é atender as reclamações das comunidades”. Ele defende a realização de uma força-tarefa, “para que a gente não fique ouvindo que não dá para fazer (os serviços) porque as máquinas estão paradas”. Lulinha (União Brasil) garantiu que vai procurar o secretário José Marcondes para conversar sobre o assunto,” tirar dúvidas se realmente depende dele e se ele pode liberar os recursos”.
Foto: Bernardo Bezerra
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