Durante a sessão o desta segunda-feira (27), sindicalistas denunciam situação vividas pelos funcionários da fábrica Nestlé de Feira de Santana. O presidente do Sindalimentação, Derlan Queiroz, apresentou no plenário da Casa, práticas adotadas pela multinacional que, segundo o sindicalista, prejudicam os trabalhadores.
“Viemos até aqui porque acreditamos nessa casa e por entender que este é um instrumento democrático que zela pelos nossos direitos. Já fizemos dois movimentos em frente à unidade da empresa, e não concordamos com o tipo de negociação que ela nos propôs”, destacou Derlan.
Derlan cobrou apoio não somente dos vereadores, mas também da Prefeitura. “Essa Casa e o Poder Executivo precisam se posicionar e cobrar a contrapartida social dessa empresa. Não adianta chegar na cidade, dizer que está gerando empregos e depois fazer o que está fazendo. É preciso deixar claro que nós, sindicalistas, defendemos a manutenção da atividade econômica e sua ampliação. Mas não podemos permitir que vários trabalhadores lesionados, por exemplo, com benefício 91, que garante estabilidade, reconhecido pelo INSS sejam demitidos. Já conseguimos reverter e reintegrar alguns deles e não vamos ficar calados”, explicou.
Ainda de acordo com o sindicato, que usou a Tribuna Livre da Câmara, para fazer um pronunciamento, os trabalhadores que manifestam-se contra as medidas adotadas pela empresa estão sendo perseguidos. “Hoje mesmo temos uma trabalhadora, estagiária do RH da empresa, aqui na Galeria, que, a mando da diretoria, veio conferir os trabalhadores que se fizeram presentes. A ordem é demitir quem veio até aqui ouvir o sindicato. Não adianta fazer coação, ou perseguição e terror psicológico. Mesmo com uma estrutura de guerra montada em frente a unidade, com homens armados para impedir nossa presença, não vamos nos calar. Será que é necessário um trabalhador ser acometido de morte para providências serem tomadas?”, questionou Derlan.
Na Câmara , os sindicalistas e funcionários da Nestlé contou com o apoio do vereador Alberto Nery
Para Alberto Nery, vereador e presidente do Sindicato dos Rodoviários da cidade, é preciso acompanhar atentamente essa situação. “Embora também represente a categoria rodoviária nessa Casa, tenho o dever de fazer a defesa do trabalhador e trabalhadora dessa cidade. Fomos eleitos também para garantir que os direitos sejam respeitados, incluindo os trabalhistas. Estamos acompanhando e vamos mobilizar a Casa para fazer essa cobrança e acompanhar o posicionamento da prefeitura diante dessa situação”, finalizou Nery.
Contem informações do site Politica Inrosa