Publicidade
Publicidade

Sem fiscalização do Procon, farmácias aumentam em 100% preço de repelentes, diz vereador

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

Com a elevação dos índices de casos de dengue nos últimos meses, em Feira de Santana, as farmácias aumentaram em, aproximadamente100%, o preço dos repelentes [produtos com substâncias capazes de evitar a picada do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus causador da doença]. A reclamação foi feita na Tribuna da Câmara pelo vereador Paulão do Caldeirão (PSC), que recebeu a informação de consumidores feirenses, preocupados com o aumento exponencial do custo do importante aliado na prevenção da arbovirose.

“Antes, o preço estava lá em baixo. Quando aumentaram os casos, tomou uma proporção que deixou a aquisição inviável e nem todo mundo tem condição de comprar”, reclamou.

Segundo ele, é preciso que o órgão municipal de defesa do consumidor investigue, “já que de uma hora para a outra os produtos, praticamente, viraram ouro”. Questionando “cadê o Procon?”, o vereador e radialista conclamou o superintendente do órgão, Maurício Carvalho, a “explicar ao povo feirense se já fiscalizou isto e mostrar qual foi o critério utilizado pelas farmácias para o aumento exorbitante do preço”.

Paulão afirmou que, apesar da gravidade da situação, não vê esforço do Procon para buscar respostas em relação ao problema. Em razão disto, adiantou o vereador, será protocolado um requerimento de sua autoria na Casa Legislativa, cobrando oficialmente explicações a respeito das providências adotadas pelo órgão municipal.“Queremos saber o que já foi feito e se houve fiscalização para averiguar este aumento exorbitante”.

MUDAR REGRAS DE ESCOLHA DE NOMEAÇÃO PARA O CARGO

Ele informou ainda que está realizando consulta a advogados a fim de analisar a viabilidade de apresentar uma proposta legislativa sobre o processo de escolha de superintendentes do Procon. O parlamentar defende que a partir do próximo ano, a nomeação só ocorra após o envio de uma lista tríplice [indicação de três nomes] para o Legislativo escolher um deles.

“É um absurdo. O órgão existe para atuar na defesa do consumidor, mas os cidadãos estão sofrendo sem ter resposta por parte do superintendente”, frisou.

Ascom

Compartilhe este artigo