Durante discurso na tribuna da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (07), o vereador Roque Pereira (DEM) comentou mudanças ocorridas na 67ª Companhia Independente da Polícia Militar e no Batalhão Escola de Feira de Santana.
“Quero comentar as mudanças que o Governo do Estado tem feito na Polícia Militar e na Polícia Civil. Quero ser solidário ao pessoal da Companhia 67ª, onde a Polícia Militar fez remanejamento do major Ribeiro enviando-o para Eunápolis. Ele estava fazendo um trabalho de excelência no Tomba, ali também em São Gonçalo dos Campos. Fizeram o remanejamento não sei por que, não sei se por um problema interno, mas não foi uma mudança qualquer, porque as outras companhias não foram mudadas, como é de rotina”, afirmou.
Em seguida, o edil lamentou que o tenente-coronel da Polícia Militar, Walter Tavares Dória, não foi escolhido para assumir o Batalhão Escola de Feira de Santana, que era comandado pelo major Márcio Mazza. “Volto a bater nessa tecla, mais uma vez Walter Dória foi esquecido; trouxe um comandante de Euclides da Cunha, não entendo por que o Governo do Estado mais uma vez deixou ele de fora, poderia ter assumido esse posto da Polícia Militar no Batalhão Escola, no Campo Limpo”, disse.
Roque informou que, ao saber das mudanças, ligou para o líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, deputado estadual Zé Neto (PT). “Até dei um telefonema para o líder do governo, Zé Neto, que visse o lado do coronel Walter Dória, que poderia ter assumido. Nada contra o outro tenente-coronel que veio de Euclides da Cunha, o parabenizo e desejo que realize um excelente trabalho, como tem sido feito pelo major Mazza, mas não podemos deixar de reconhecer o valoroso Walter Dória, que está no estaleiro e o Governo não aproveitou”, pontuou.
Para o edil, a não indicação de Walter Dória tem a ver com os seus posicionamentos políticos. “Já foi uma época candidato, depois não mais e, agora, não direciona seu voto abertamente a ninguém, mas o Governo tem esse compromisso de perseguir o rapaz, traz um de fora, mas não contempla um filho da terra”, criticou.
Ascom