“A área da saúde de Feira de Santana é uma caixa preta, assim como outras que têm na cidade, a exemplo do transporte e da educação. Mas essa da saúde é a que mais causa impacto junto à população, principalmente a mais pobre. Por isso, tenho certeza que os resultados dessa CPI trarão à tona muita coisa podre que existe na Prefeitura de Feira de Santana”. A declaração é do vereador Silvio Dias (PT), em discurso na Câmara Municipal na última semana.
O parlamentar lembrou da importância de trazer à tona a CPI que visa investigar a área da saúde, inclusive a secretaria responsável na cidade. “É por isso que estou recolhendo, para ampliar o número de assinaturas daquela CPI que já está proposta na Secretaria da Casa e, com certeza, será implantada porque o tempo urge, e já passou da hora de essas investigações serem feitas, ainda mais aqui nesta Casa. Se já há investigação por outras esferas, através de outros mecanismos, deveria também a Câmara implantar, de imediato, essa CPI”, disse.
E continuou: “Por isso peço a sensibilidade dos vereadores que ainda não assinaram, que assinem para que seja cumprido, de fato, o papel de um vereador que é poder fiscalizar e manter o controle sobre o Executivo. Com certeza, com a instalação da CPI da Saúde, muita coisa será descoberta, e o que a população precisa saber será descortinada através dessas investigações”.
“Esses investimentos ampliam ainda mais os que já foram feitos na área da saúde feirense, desde a época do então governador Jacques Wagner, com a ampliação do Hospital Geral Clériston Andrade, depois com o Hospital Estadual da Criança, e depois com a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que é administrada pelo governo do Estado, fora as duas UPAs que também tiveram recursos do governo estadual e são administradas atualmente pelo governo municipal. Tivemos também a ampliação do Clériston Andrade II e, agora, o governo do Estado anuncia mais uma ampliação do Clériston Andrade. Queríamos que Feira de Santana tivesse, na sua área da saúde, tantos investimentos por parte da Prefeitura, mas, infelizmente, não tem”.
Ascom