As ações judiciais da Prefeitura contra a Câmara Municipal de Feira de Santana e seus vereadores são tentativas de “inibir a ação parlamentar”. A afirmação é de Silvio Dias (PT), que, na sessão desta quinta-feira (25), afirmou que a conduta do Executivo feirense tem o objetivo de limitar o papel dos vereadores de fiscalizar e legislar.
Tentativas como esta, no entanto, não acontecem apenas em Feira de Santana. Em Curitiba (PR), o vereador Renato Freitas (PT) perdeu o mandato após ser acusado de invadir a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em fevereiro, durante protestos de repúdio ao assassinato do congolês Moïse Kabagambe e de Durval Teófilo Filho.
Para Silvio Dias, além de racista, a decisão também teve o objetivo de interromper a trajetória parlamentar de um representante conhecido por defender a população jovem e negra. “Foi um ato de racismo e de intolerância que demonstra muito bem o momento em que nós vivemos”.
Ascom