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Presidente da Fundação Hospitalar pede apoio da Câmara por mais recursos

Osvaldo Cruz
5 Min Leitura

Referência em serviços de saúde de média complexidade, o Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher) quer contar com maior destinação de recursos orçamentários para avançar na oferta de atendimentos aos cidadãos que procuram a unidade. A presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, manifestou este propósito em reunião com a Comissão de Saúde da Câmara, realizada na tarde desta quarta-feira (12). Ela falou, aos vereadores que integram o colegiado, sobre esta necessidade e como o Legislativo pode colaborar com o trabalho desenvolvido pela instituição.

Estiveram no encontro os vereadores Lulinha da Gente (presidente), Jorge Oliveira (vice-presidente) e os membros Luiz da Feira, Zé Curuca e Eli Ribeiro. Gilbert detalhou as atividades realizadas, especialidades oferecidas e projetos a serem executados pela instituição. “Sim, esta comissão pode nos ajudar com mais verbas de subvenção. É nossa maior necessidade hoje, tendo em vista o planejamento, é de recursos financeiros”, disse.

Gilberte destacou que a Casa da Cidadania tem tido atenção ao indicar recursos de emendas impositivas para a fundação, mas houve problema de falta de repasse pela própria Prefeitura. “Ficaram pendentes R$ 11 milhões, referentes aos meses de novembro e dezembro 2024. Aí, tivemos que dar uma segurada em ações previstas no planejamento”, explicou, salientando que precisou utilizar recursos próprios para arcar com salários e fornecedores.

Apesar disso, ela informou, foi possível fechar o ano “pagando todo mundo e praticamente nada ficou em restos a pagar”. Porém, foi preciso suspender o que iria licitar, contratar e aquisições como aparelhos de raio-x e equipamentos mais caros.

Entendendo a visita da comissão como “um forte apoio e fiscalização necessária”, a presidente da Fundação Hospitalar destacou que a unidade de saúde é hoje um complexo materno-infantil, dotado de estrutura voltada atender as mães e suas crianças. Inclui a Casa da Puérpera, Banco de Leite, Método Canguru, Enfermaria Obstétrica com 16 leitos, Ambulatório de Pediatria com 15 especialidades (neurologia, cardiologia, ortopedia, pneumologia, oftalmologia e outros).

“Não é só para a gestante que chega na emergência no momento do parto. Envolve todo um complexo pós o parto, sendo referência já no método Canguru, quando o bebê nasce prematuro”, disse a dirigente. Em constante ampliação, o Hospital da Mulher entregou recentemente o centro cirúrgico. Está reformando o Centro Obstétrico 1, que deve ser entregue no final deste mês. Quando concluir, vamos iniciam-se as obras no Cento Obstétrico 2, que passará de cinco para dez leitos de parto normal.

A única enfermaria da unidade ainda não reformada, a “D” tem projeto de ampliação para 10 leitos, sendo dois exclusivos para gestante vítima de violência, com equipe de psicologia para acompanhamento especializado. Nos próximos 45 dias, tem previsão de finalizar obra de reforma do Ambulatório de Pediatria. Três novas serviços foram entregues em 2024 e já entraram no Orçamento 2025. A Casa de Parto, Ambulatório da Saúde da Mulher e o Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem – CMDI 2 (bairro Baraúna), listou Gilberte para os visitantes. O ambulatório possui 12 salas, onde são realizados pré-natal de alto risco, planejamento familiar, ginecologia, fisioterapia pélvica, além dos serviços de psicologia infantil e da puérpera (este, voltado a pacientes com depressão pós-parto).

No CMDI a expectativa futura é de realizar pequenas cirurgias e procedimentos como ultrassom, densiometria, mamografia e raio-x, por exemplo. Quanto às dificuldades de feirenses conseguirem realizar pequenas cirurgias para crianças no Município, a exemplo de fimose, levantada pelo presidente Lulinha, Gilberte Lucas alertou que não se trata de responsabilidade do Hospital da Mulher. Orientou os parlamentares a debater a problemática com a Secretaria Municipal de Saúde e com o Governo do Estado. A visita finalizou com uma breve inspeção feita pelos vereadores e guiada pela presidente da Fundação Hospitalar, às áreas do Hospital da Mulher onde estão acontecendo obras de reforma e ampliação com investimentos públicos.

ASCOM

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