A presidente da APLB-Feira, Marlede Santos, fez uso da tribuna livre da Câmara Municipal de Feira de Santana, na manhã desta segunda-feira (05), para tratar sobre o projeto de lei que dispõe sobre o Plano Municipal de Educação. A sindicalista pediu que os vereadores aprovassem a matéria na íntegra.
“Peço que os vereadores aprovem o Plano Municipal de Educação na íntegra, da maneira que elaboramos. Feira de Santana, só agora coloca para votação um plano que já foi aprovado há tempos em outras cidades da Bahia. Este Plano será importante porque dará as diretrizes para a educação de Feira de Santana, que precisa dele com urgência, pois a educação da nossa cidade deixa muito a desejar”, afirmou Marlede Santos.
Para ela, é de suma importância que o Governo valorize a educação pública municipal. “Pois, são nessas escolas que estudam os filhos dos trabalhadores, dos negros, e precisamos que eles tenham uma educação de qualidade, como é oferecida em escolas particulares. Os investimentos na educação não podem ficar em último lugar nesta cidade”, pontuou a sindicalista.
A presidente da APLB Feira esclareceu que o Plano Municipal de Educação abrange também outros trabalhadores da educação. “Escola não é apenas professor. Esse Plano vai contemplar os outros profissionais que trabalham nas escolas, a exemplo dos diretores, e aborda também os investimentos necessários para um serviço de qualidade. Feira de Santana precisa de mais creches, 30 não é suficiente para assistir toda nossa sociedade”, observa.
Para finalizar, Marlede lembrou que o Plano de Educação de Feira de Santana em vigor foi criado no ano de 1992 e que ele garante direitos apenas para os professores. “Em 1994 os professores foram incorporados ao Estatuto dos Servidores Públicos, mas os demais trabalhadores da educação ficaram de fora. Acredito que, com a aprovação deste Plano, pode haver melhorias para os profissionais e, assim, oferecer melhor educação para nossa cidade. Portanto, peço que os vereadores votem na íntegra este projeto”, solicitou.
Ascom