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“O sangue foi derramado e está nas mãos do prefeito Colbert Martins da Silva Filho”, declara vereador

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

O vereador Silvio Dias (PT) foi um dos vereadores que relatou os fatos ocorridos na última quinta (31) na Prefeitura Municipal. Inclusive ele foi um dos parlamentares que estava presente no local quando ocorreu toda a situação envolvendo professores, guardas municipais e vereadores. Silvio Dias relatou o que aconteceu naquele dia em seu discurso na Câmara Municipal nesta terça (5), e chegou à conclusão que “o sangue foi derramado e está nas mãos do prefeito Colbert Martins da Silva Filho”.

Ele disse que, no dia 31 de março, ocorria uma sessão na Casa da Cidadania quando a professora Marlede Oliveira, presidente da APLB Sindicato Feira, pediu o apoio de alguns vereadores para ir até a Prefeitura conversar com o prefeito. “Foi informado ao chefe do Executivo que iríamos lá. Nós fizemos o trabalho de um vereador, que é mediar conflitos. Chegamos à Prefeitura, as portas estavam abertas, e eles (os professores) adentraram – como é natural”, contou.

“Foram para o primeiro pavimento tentando manter o diálogo, e os vereadores ficaram embaixo tentando entrar numa sala. Começamos uma conversa respeitosa com a Guarda Municipal que ali estava. Mas, para nossa surpresa, chegaram quatro guardas, que não estavam ali antes, nos empurrando contra a porta. Aí iniciou-se um ataque contra os vereadores com gás de pimenta. e a guarda começou a atacar os vereadores e, ainda, os repórteres e profissionais de imprensa que ali estavam”, relatou.

De acordo com Silvio Dias, isso foi o que aconteceu. “Foi um ataque deliberado contra o Poder Legislativo que estava lá para dialogar. Mas a Prefeitura faz um discurso diferente, dizendo que nós fomos insuflar a situação. Só que nós estávamos lá para tentar dialogar e mediar a relação entre os professores e a Prefeitura”, salientou.

Para o vereador, essa gestão municipal vai ficar na história como sendo a mais triste, como a pior que já vimos. “É uma gestão que tem como modelo judicializar contra associações de moradores e contra vereadores, para tentar inibir a nossa ação parlamentar. Os professores iriam pedir o apoio de quem senão dos vereadores que foram eleitos para isso?”, indagou.

Ainda, disse que os vereadores têm a obrigação de fazer essa interlocução. Por fim, parabenizou todas as instituições que emitiram nota de apoio a todos os professores de Feira de Santana, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil – subseção Feira de Santana) e o Sinjorba (Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia).

 Ascom

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