Em pronunciamento, na sessão ordinária desta terça-feira (19), na Casa da Cidadania, o edil Alberto Nery (PT) relatou sobre a visita feita às obras do BRT em Feira de Santana e criticou a situação de que se encontra o piso da cidade.
“Ontem a Comissão de Infraestrutura desta Casa, juntamente com o líder do Governo na Casa, vereador Lulinha, visitamos as obras do BRT e constatamos que elas estão paradas. Estivemos no terminal do bairro Pampalona, onde não tem ninguém trabalhando. Fomos na Avenida Nóide Cerqueira, lá não conseguimos nem localizar a área que está sendo proposta a construção de um terminal. Em seguida fomos para a Avenida Ayrton Sena, que existem algumas caçambas de entulho, mas ninguém trabalhando. Ou seja, são obras completamente paradas”, informou Nery.
O petista relatou mais que visitaram os terminais já construídos nas avenidas João Durval e Getúlio Vargas. “Constatamos que a altura do equipamento não condiz com a altura dos ônibus que irão operar o sistema. O próximo passo da Comissão é marcar audiência com o secretario de Administração, para que ele explique o andamento da obra e esclareça se realmente em dezembro esta obra será inaugurada”, disse.
Em aparte, o vice-líder do Governo na Casa, vereador Carlito do Peixe (DEM) reconheceu que apenas o secretário de Planejamento pode esclarecer dúvidas em relação à altura do equipamento e dos ônibus que operarão no sistema. Em resposta, Nery se colocou à disposição para convidar especialistas no assunto para levar esclarecimentos à Casa. “Estivemos em várias cidades que têm o BRT e os veículos que operam são diferentes. Nem os ônibus urbanos conseguirão operar nele da forma que está”, garantiu.
Piso
Ainda no uso da tribuna, Alberto Nery afirmou que as justificativas apresentadas por Carlito do Peixe (DEM) em relação à situação do piso da cidade são injustificáveis. “Se acontece essa tragédia todo ano, o prefeito deveria cascalhar os corredores de tráfico, onde os ônibus circulam, para evitar esses transtornos nos distritos”, disse.
Nery fez a leitura de manifestações e mobilizações de associações de moradores dos distritos, que clamam por melhorias nos corredores de tráfegos. “Os ônibus não têm condições de circular pelas artérias. As pessoas pedem providências, pois não estão conseguindo se locomover de suas casas para os trabalhos, e quando chegam são atrasadas”, relatou.
Com informações da Ascom