O vereador Alberto Nery (PT), em pronunciamento na tribuna da Casa da Cidadania, nessa quarta-feira (02), voltou a criticar as obras de construção do Centro Comercial Popular no Centro de Abastecimento. Para o edil, a obra, executada pelo Governo Municipal, causa prejuízos à comunidade local e precisa ser devidamente apurada.
“Nenhum vereador se pronuncia com relação ao descaso e ao desmando com que o prefeito municipal tem tratado aqueles pais e mães de família que sobrevivem há mais de 30 anos no Centro de Abastecimento. São R$ 13 milhões de verba pública que estão direcionados a esse PPP e uma área publica está sendo desapropriada prejudicando as pessoas que ali vivem. Ao invés de ter sido realizado o melhoramento e a revitalização do equipamento, o prefeito está destruindo o Centro de Abastecimento”, denunciou Nery.
Alberto Nery solicitou ao presidente da Comissão de Obras, Urbanismo, Infraestrutura Municipal, Agricultura e Meio Ambiente, vereador Roberto Tourinho (PV), a convocação da Comissão para realização de visita às obras. “Precisamos ir até o Centro de Abastecimento para ver de perto o que as pessoas estão passando ultimamente com a truculência do prefeito, juntamente com seus jagunços, com seus secretários, que não têm respeito com as pessoas”, afirmou.
O vereador cobrou ao líder do Governo Municipal na Câmara, vereador José Carneiro (DEM) a implantação de placa informativa com os detalhes da obra, bem como apresentação do projeto da obra, que fora apresentado à Casa e o prefeito alega ter sido reformulado em atendimento à reivindicação dos artesãos do local. “Cobramos e o prefeito não nos apresenta. Qual é o mistério, o que está por trás disso tudo? Queremos saber qual a empresa responsável, quando teve inicio e quando será concluída a obra, quais espaços que serão ocupados, a metragem de cada espaço e quanto as pessoas irão pagar pelos espaços ocupados. Essa obra é uma caixa preta a qual ninguém tem acesso”, declarou Nery.
Para finalizar, o vereador informou que as obras de construção do Shopping Popular foram embargadas pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). “As obras foram suspensas. O Ipac embargou a construção até que o conselho que está sendo formado possa apreciar melhor esse projeto”, finalizou.
Ascom
