Um “Plano de Segurança da Água” será implementado pela Embasa, “em breve”, para que o abastecimento da população, após passar por todas as etapas, não ofereça risco à população. O anúncio desta proposta foi feito na Câmara Municipal pelo diretor regional da companhia do Governo do Estado, Raimundo Neto. Ele foi um dos participantes de uma Audiência Pública realizada no Legislativo, na tarde de ontem (26), para tratar da poluição que afeta os rios Jacuípe e Paraguaçu, fontes de água para o consumo humano de aproximadamente sete milhões de pessoas, incluindo Feira de Santana e Salvador.
O encontro, que contou com a presença de autoridades e gestores de órgãos relacionados com o abastecimento e o meio ambiente, foi promovido pela Casa da Cidadania a partir de requerimento de autoria dos vereadores Jurandy Carvalho (PSDB) e Ismael Bastos (PL). Raimundo Neto não deu detalhes sobre o “Plano de Segurança da Água” em curso na Embasa. Ele disse que “não basta ter uma base de estação de tratamento, como a que existe, nem controlar os reservatórios: “É preciso cuidar da água que nós bebemos e que, por exemplo, forneço para a minha família”.
O gerente regional da Embasa explicou que a drenagem de água pluvial e o manejo de resíduos sólidos são “duas esferas de cuidado”. Disse que a empresa “trabalha com o abastecimento de água e o esgotamento sanitário e, nos últimos anos, tivemos um tratamento para colocar Feira de Santana em destaque quanto ao abastecimento de água”.
Segundo Neto, Feira de Santana tem 98,5% de sua população urbana e rural atendida com abastecimento da Embasa, com uma água que vem dos rios paraguaçu e Jacuípe – neste caso, através de um de seus afluentes. Lembrou que ainda tem a barragem de Pedra do Cavalo, sob a gestão da empresa “em mais de 80 parâmetros de controle de água para rede de distribuição”.
A Embasa, ele informou, responde por 40 municípios da região e somente Feira de Santana tem três grandes bacias de esgotamento sanitário. A do Jacuípe, assinalou, possui 89% de rede sanitária; a do Subaé 83%, e a do Pojuca “está sendo cuidada e deverá, dentro em breve, terá investimentos em seu esgotamento sanitário, também”.
ASCOM