O corte salarial sofrido pelos professores da Rede Municipal de Ensino que recebem adicionais por extensão de carga horária ou que se deslocam para trabalhar na zona rural, medida adotada pelo prefeito Colbert Martins Filho (MDB) alegando a suspensão das aulas durante o período de pandemia de Covid-19, é “mera perseguição política”, afirma o vereador Alberto Nery (PT).
“Se não tivesse os recursos para o pagamento, seria justificado. No entanto, o Orçamento da educação é o segundo maior no Executivo e as despesas com a classe já estavam estipuladas na Lei Orçamentária aprovada pela Casa da Cidadania, o que pressupõe não haver justificativa para o corte”, observa o petista. Segundo ele, a redução acontece por perseguição, “porque tem um problema de ordem política com a representação dos professores, o que eu acho injusto”.
O oposicionista possui vasta experiência sindical (é importante liderança da categoria dos trabalhadores do transporte coletivo). Durante manifestação de um grupo de professores nas galerias da Câmara, esta semana, Nery convidou a Comissão de Educação da Casa a “abraçar a causa” e buscar no Executivo uma alternativa para o problema.
Ascom