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Wagner classifica citação ao seu nome em delação como “ridículo” e “absurdo”

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

O senador Jaques Wagner comentou na manhã desta quinta-feira (16) o fato de seu nome ter sido citado na delação premiada de um empresário com o Ministério Público Federal (MPF). Ele relatou ter entregado cerca de R$ 2 milhões ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto durante a campanha presidencial de 2010.

O petista lamentou a postura de parte do MPF e do Judiciário. “Acho ridículo, um absurdo. Não sei nem que termo usar sem ofender ninguém. É um absurdo. Eu sou citado, nem interessado, não passei nem na porta daquela obra. Não tenho nada a ver com isso, não sei de nada disso”, garantiu durante o cortejo da Lavagem do Bonfim.

Wagner diz que encontrará seu advogado nesta tarde, e que evidentemente o defensor irá demandar o conjunto da delação publicada pelo jornal Folha de São Paulo na última terça-feira (14). “O cidadão rouba pra caramba, ganha o dinheiro dele, compra iates, carros de luxo e depois como ele se sai? ‘Não, fiz isso para ajudar fulano. Entreguei um dinheiro a beltrano não sei onde’”, continuou.

O petista também condenou o vazamento à imprensa, ação que descreveu como “ilegal”.  Ele afirmou que o modus operandi de “meia dúzia dentro do MPF” alimenta uma agenda negativa para o País, que foi responsável por “quebrar” empresas como Odebrecht e OAS, deixando milhares de trabalhadores desempregados.

“Por que não fazer uma acareação? Pega esses três delatores – seria um bom desafio para mim. Vamos fazer público, filmado. Quero que os três venham me encarar e me dizer onde que eu sentei com qualquer um deles para pedir dinheiro. Ele não tá dizendo que me encontrou? O juiz – o mínimo de bom tom – era antes de botar na rua, ouvir a outra versão. Botava as duas versões: o cara falou e o outro negou”, questionou.

BNews

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