O anúncio da convocação dos aprovados no concurso a partir de fevereiro do próximo ano, o balanço positivo das ações em 2018, a possibilidade de implantação da TV aberta e a proposta de resgatar a credibilidade política junto à população. Estes foram os principais assuntos abordados durante a entrevista coletiva concedida à imprensa pelo presidente da Câmara Municipal, vereador José Carneiro, na manhã desta quarta-feira (12), no plenário da Casa da Cidadania.
A coletiva reuniu profissionais de comunicação de rádio, jornal, televisão, site e blog e foi conduzida pelo chefe da Assessoria de Comunicação, Joilton Freitas. Tranquilo, o presidente do Legislativo respondeu a todos os questionamentos e assegurou que a Câmara Municipal de Feira de Santana atingiu seu objetivo, em um ano difícil para a política brasileira. “Nós, vereadores, resgatamos a nossa credibilidade; somos a caixa de ressonância da comunidade”, afirmou.
Questionado pelos jornalistas, José Carneiro assegurou que em fevereiro de 2019 dará início à convocação dos aprovados no concurso da Câmara Municipal, cuja realização ele citou como uma das realizações de sua gestão. Ele também falou da dificuldade de implantar um canal de TV aberta, que teria um custo estimado em no mínimo R$ 1 milhão. Sobre a possibilidade de cortar gratificações de servidores para adequar as finanças neste período de fim de ano, o presidente disse que a medida é somente para assessores de vereadores. “Servidores não”, enfatizou.
No que diz respeito às atividades legislativas, a avaliação do presidente José Carneiro é de que o ano foi bastante positivo, seja no volume de matérias apreciadas, seja no nível de debates. Tramitaram 48 projetos de lei ordinária do Executivo e 182 de autoria do Legislativo. Foram apreciados ainda projetos de lei complementar, projetos de resolução e projetos de decreto legislativo, além de indicações, requerimentos e moções. Ao todo foram realizadas 205 sessões, entre ordinárias, extraordinárias, solenes, especiais, mais 24 audiências públicas.
Os comunicadores questionaram a ausência de público nas sessões ordinárias, bem como de vereadores nas solenes e alguns até sugeriram a mudança de horário da votação dos projetos. José Carneiro explicou que a presença de vereadores só é obrigatória nas sessões ordinárias, mas sinalizou com um trabalho de conscientização dos mesmos sobre a questão e aproveitou para parabenizar a vereadora Gerusa Sampaio pela frequência regular nas solenidades.
José Carneiro afirmou ainda que não tem planos de retomar o projeto das sessões itinerantes, por entender que o custo não compensa, se comparado à participação dos moradores dos bairros contemplados. Ele agradeceu a imprensa e admitiu que tem erros e acertos. “A Câmara não é omissa nas questões de interesses da população”, ressaltou o vereador, citando o transporte coletivo e o recente caso da extinção do Centro Industrial Subaé (CIS), quando a Câmara encaminhou documento do Governo do Estado se posicionando contra a medida.
Ascom