“Não aprendi digladiar com resultado das urnas. Os resultados eleitorais são e devem ser supremos numa democracia. A eleição para presidente, em segundo turno, realizada ontem, dia 28 de outubro de 2018 foi plebiscitária, que é aquela onde o povo vota sim ou não. E, no caso específico, a votação ontem foi sim ou não pela continuidade da corrupção no Brasil.
A vitória do não trouxe o grito de socorro e de esperança da maioria dos brasileiros, elegendo Jair Messias Bolsonaro presidente da República do Brasil. Convém ressaltar, porém, que mais de 44% da população votou pela continuidade da corrupção e falta de ética de um grupo político que entronizou a prática de crimes na Administração Pública da forma mais banal que se tem notícia no mundo. Isto é fato! Não concordo com nenhum dos eleitores que assim votou, mas defenderei até a morte o direito ao voto livre de cada um dos eleitores que assim procedeu.
Bolsonaro ganhou a eleição e, apesar de todo o terror espalhado pela campanha do PT, não ocorreram comemorações fora do padrão de civilidade. Se o contrário fosse, não poderia estar aqui constatando esse fato. As críticas feitas a Bolsonaro por ter incluído no momento do discurso da vitória uma oração, sob o manto de que o Estado é laico, devem ser interpretadas como juris esperniandis dos derrotados, inclusive dos jornalistas da Globo que patrocinaram, na noite de ontem, na Globo News, esta crítica.
O Estado laico do PT é aquele que exclui as orações, mas inclui tantos malfeitos perpetrados ao longo de 16 anos de poder dessa turma, que culminou com o maior escândalo de corrupção que se tem notícia no mundo. O momento deve ser de união. A dificuldade será que os desonestos assim nascem e não se corrigem.
Assim vão estar eles na oposição a Bolsonaro, infelizmente torcendo contra o Brasil, torcendo contra os brasileiros. Parabéns à democracia brasileira, que nesta eleição trouxe a quebra de alguns paradigmas, notadamente na forma de fazer uma campanha política. Parabéns ao povo brasileiro que, livre de amarras e das obediências aos coronéis e em discordância do que pregou parte da grande mídia, foi capaz de dar uma lição ao mundo de espontaneidade, de maturidade e de civilidade política e, acima de tudo, de amor ao Brasil, através da campanha política do presidente eleito, Bolsonaro.
O povo também deixou claro que não se vai consertar o Brasil através de recadinho de 15 segundos enviado para a Rede Globo. A forma de tentar consertar o Brasil é como o povo se comportou ontem. Pode até não dar certo e sei que muita gente está torcendo por isso. Mas é melhor aventurar com o novo do que votar com o velho conhecido, com o velho partido que, infelizmente, trouxe para envergonhar todos nós o maior escândalo ético e a maior crise econômica que esse país já viveu. Salve o povo brasileiro! Salve o Brasil!”.
#TarginoMachado #FalouTáFalado