O Calazar (Leishmaniose) voltou a assombrar Feira de Santana, só em 2018 já são computados 17 casos confirmados e três mortes de calazar humano. Os dados preocupam as autoridades de saúde do município, porque nos últimos dez anos não se tinha números tão assustadores da doença na cidade.
Os dados são da secretaria municipal de saúde, confirmado pela enfermeira referência em calazar humano, Thais Peixoto.
A situação ainda é mais grave quando se tem suspeita de que o serviço de combate aos insetos transmissores está suspenso por falta do veneno para o tratamento e controle. Ainda pesa a falta de material humano, visto que só ha uma pequena equipe de aproximadamente 7 pessoas que atuam no combate ao calazar no município.
O Calazar humano tem cura, desde que seja diagnosticado a tempo para que o tratamento possa surtir efeito, o principal sintoma é a febre alta por mais de sete dias, além de palidez e perda de peso. Já no cão, não ha tratamento gratuito, só na rede privada e um tratamento pode chegar a custar algo próximo de cinco mil reais. Na rede publica tem que ser feito a eliminação do cão, através de eutanásia.