A luta em defesa de melhorias das condições de trabalho e ganhos salariais dos profissionais de Enfermagem e das demais categorias do setor da saúde é uma das prioridades da candidata a deputada federal Lu de Ronny (PHS).
Na noite da ultima sexta-feira (24), Lu esteve reunida com profissionais dessas áreas, na Escola Criativa, para debater assuntos referentes aos desafios enfrentados no cotidiano das unidades de saúde no estado da Bahia.
A candidata do PHS, que também é enfermeira, garantiu total apoio e dedicação à bandeira em prol da valorização da enfermagem em Feria de Santana e todo o Estado da Bahia.
Ao abrir o encontro, Lu de Ronny (PHS) destacou a importância da participação feminina na política e colou-se à disposição das categorias de trabalhadores presentes para discutir políticas de incentivo à formação e capacitação dos profissionais. Lu lembrou que, atualmente, os enfermeiros representam 50% da força de trabalho da saúde em atuação.
Na oportunidade, foram discutidas as maiores demandas da categoria, como baixos salários e a jornada intensa de trabalho, responsável pelos casos frequentes de sobrecarga física e emocional nos profissionais.
“Sou enfermeira, essa foi profissão que escolhi e da qual tanto me orgulho. Vejo muitos desafios e compreendo que temos sim a capacidade de mudar a nossa história. Para isso é preciso haver prioridades e dedicação. Também acredito que a democracia participativa revela-se um excelente método para o enfrentamento e solução de problemas fundamentais da sociedade brasileira”, ressaltou Lu de Ronny.
A candidata colocou em pauta projetos que prevêem jornada de trabalho de 30 horas semanais; adicional noturno ; adicional de insalubridade; adicional de periculosidade, eliminação/ minimização dos vínculos frágeis; diminuição da jornada de trabalho excessiva; minoração de ritmos e cargas excessivas; piso salarial e dimensionamento adequado dos profissionais.
Outro projeto da candidata refere-se à disposição de aposentadoria especial para enfermeiros e técnicos da saúde. O benefício deverá ser concedido ao trabalhador com 25 anos de contribuição, em virtude de suas condições insalubres de trabalho.
“Há a constatação de que a enfermagem, enquanto trabalho inserido no setor terciário da economia, na prestação de serviços de assistência à saúde, sofre o impacto das políticas sociais e econômicas capitalistas do país”, pontuou Lu de Ronny.
A reunião contou com a presença de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares da saúde e professores e estudantes da área.
