O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, enviou ao Conselho de Ética da Câmara da Câmara dos Deputados parte do processo da ação penal contra o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), que é réu na Corte pela acusação de envolvimento no caso dos R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal em um apartamento em Salvador.
O processo pode levar à cassação do emedebista baiano caso os deputados deliberem no sentido de atender à representação que foi feita contra ele em dezembro do ano passado pelo PSOL e Rede.
Além de Lúcio, também são réus no STF seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima – que está preso – e a mãe deles Marluce Vieira Lima.
O ministro Edson Fachin também agendou os dias dos depoimentos das testemunhas de acusação e defesa na ação penal. Segundo informações de ‘O Globo’, elas serão ouvidas pelos juízes Paulo Marcos de Farias e Ricardo Rachid de Oliveira, que trabalham no gabinete de Fachin.
O primeiro a prestar depoimento, em 30 de agosto, às 10h, na Justiça Federal de São Paulo, será o delator Lúcio Bolonha Funaro, apontado como operador de esquemas de corrupção de políticos do MDB. Ele será ouvido a pedido do Ministério Público Federal.
Os últimos depoimentos de testemunhas serão em 24 de setembro. Só depois disso será possível fazer o interrogatório dos réus.
Com informações do BNews