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Vereador Cadmiel defende legalização do Uber em Feira

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

DSC_2655Durante pronunciamento, no tempo do grande expediente da sessão ordinária desta segunda-feira (04), na Câmara Municipal de Vereadores, o edil Cadmiel Pereira (PSC) afirmou que não é contra a chegada do Uber em Feira de Santana, mas que a nova modalidade de transporte se instale de forma legal, respeitando as existentes.

“Percebo que a sociedade vai evoluindo e que as cidades estão crescendo também quando se trata de mobilidade urbana e o transporte em massa vem ajudando elas. Porém, nosso tráfego ainda têm muitos carros, apesar de outras alternativas como trens e metrôs. Mesmo com toda essa evolução é preciso respeitar quem já faz o transporte há anos, a exemplo dos taxistas. Mesmo com todo o crescimento da tecnologia e o progresso, não podemos permitir a destruição do que já está concretizado”, avaliou Cadmiel.

O edil observou que mesmo com vida dinâmica, já instalada em Feira de Santana, não pode-se perder alguns critérios para a vida em sociedade. “Temos o Uber querendo se instalar em Feira de qualquer maneira e não podemos permitir. Os taxistas, por exemplo, antes de atuar na cidade têm os carros vistoriados e eles cadastrados, ou seja, qualquer problema que acontecer temos como identificar o motorista, pois sabemos quem ele é. Mas, com o Uber não está sendo assim. Não sabemos quem são e de onde vieram. Não se conhece”, pontuou.

 E continuou a tratar sobre a modalidade de transporte. “Quero aqui ressaltar que não sou contra o progresso, mas o Uber precisa passar por um processo de implantação. Temos que promover audiências públicas, conversar com sindicatos e associações que representam esta categoria, bem como com seus representantes. Feira não deve ficar de fora do progresso que vem acontecendo no mundo, mas a forma de instalação precisa ser apresentada à sociedade”, disse.

Cadmiel sugeriu mais que o secretário Municipal de Transporte ouça as demandas dos trabalhadores deste setor. “Acredito que eles têm muito a contribuir, mas também temos que cumprir o que diz nossa legislação. Precisamos ainda ouvir, entender e conversar com os interessados para que possamos avançar”, sugeriu.

Ascom

 

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