Durante pronunciamento, no tempo do grande expediente da sessão ordinária desta segunda-feira (04), na Câmara Municipal de Vereadores, o edil Cadmiel Pereira (PSC) afirmou que não é contra a chegada do Uber em Feira de Santana, mas que a nova modalidade de transporte se instale de forma legal, respeitando as existentes.
“Percebo que a sociedade vai evoluindo e que as cidades estão crescendo também quando se trata de mobilidade urbana e o transporte em massa vem ajudando elas. Porém, nosso tráfego ainda têm muitos carros, apesar de outras alternativas como trens e metrôs. Mesmo com toda essa evolução é preciso respeitar quem já faz o transporte há anos, a exemplo dos taxistas. Mesmo com todo o crescimento da tecnologia e o progresso, não podemos permitir a destruição do que já está concretizado”, avaliou Cadmiel.
O edil observou que mesmo com vida dinâmica, já instalada em Feira de Santana, não pode-se perder alguns critérios para a vida em sociedade. “Temos o Uber querendo se instalar em Feira de qualquer maneira e não podemos permitir. Os taxistas, por exemplo, antes de atuar na cidade têm os carros vistoriados e eles cadastrados, ou seja, qualquer problema que acontecer temos como identificar o motorista, pois sabemos quem ele é. Mas, com o Uber não está sendo assim. Não sabemos quem são e de onde vieram. Não se conhece”, pontuou.
E continuou a tratar sobre a modalidade de transporte. “Quero aqui ressaltar que não sou contra o progresso, mas o Uber precisa passar por um processo de implantação. Temos que promover audiências públicas, conversar com sindicatos e associações que representam esta categoria, bem como com seus representantes. Feira não deve ficar de fora do progresso que vem acontecendo no mundo, mas a forma de instalação precisa ser apresentada à sociedade”, disse.
Cadmiel sugeriu mais que o secretário Municipal de Transporte ouça as demandas dos trabalhadores deste setor. “Acredito que eles têm muito a contribuir, mas também temos que cumprir o que diz nossa legislação. Precisamos ainda ouvir, entender e conversar com os interessados para que possamos avançar”, sugeriu.
Ascom