No uso da tribuna Casa da Cidadania na manhã desta terça-feira (30), o vereador Edvaldo Lima (PP) abordou em seu discurso a saúde em Feira de Santana, especialmente sobre a interdição de setores da Casa de Saúde Santana. “Esse hospital tem uma história em nossa cidade e a população deve muito a ele. São mais de 50 anos servindo o povo feirense”, lembrou.
Segundo Edvaldo, ele não entendeu o ato administrativo adotado por técnicos da fiscalização que estiveram no local. “Técnicos da Vigilância estiveram lá pela manhã, fiscalizaram o que tinham que fiscalizar, foram embora sem nada falar para a direção do hospital e no final da tarde voltaram e interditaram setores da unidade, que no momento tinham pacientes internados e em procedimento cirúrgico. A Casa de Saúde é um hospital de referência e a população está prejudicada. Isso é mais do que uma perseguição”, pontuou.
O vereador ainda lembrou que o Hospital Roberto Santos tem anos de construído e a licença para funcionar só veio no mês passado. De acordo com ele, o Hospital Geral Clériston Andrade nem licença possui. “Nem assim fecharam os dois. Isso está me cheirando a perseguição ao diretor, Dr. Germano, e ao ex-prefeito Tarcízio Pimenta, que também faz parte da coordenação do local”, destacou. O edil parabenizou o presidente da Câmara, vereador Reinaldo Miranda (PHS), por designar a Comissão de Saúde da Casa para ir à unidade hospilar, bem como ao Núcleo Regional de Saúde Centro-Leste (antiga 2ª Dires) para saber o real motivo da interdição.
“Os meus filhos nasceram naquele local. Infelizmente, está parcialmnte interditado. Já liguei para o vice-governador João Leão e pedi sua interferência na retirada do lacre de interdição para que os setores voltem a funcionar”, revelou.
Edvaldo voltou a destacar a falta de respeito do órgão fiscalizador para com os pacientes da unidade hospitalar, lembrando que todas as vezes que passa por lá ele está cheio de pacientes, tanto da região urbana como da zona rural, de todo o Estado.
O oposicionista finalizou seu discurso afirmando que a direção da Casa de Saúde deveria receber uma notificação antes da interdição, para que tivesse tempo de realizar as adequações exigidas. “O local já está sendo reformado, mas infelizmente aconteceu esse desastre em nossa cidade, como a interdição de alguns setores da unidade hospitalar”, concluiu.
Com informações da Ascom