Quem tanto pregou amor e perdão não consegue obter nenhum dos dois, é O caso do padre Carlos Vianey, de Feira de Santana, que tem levantado uma questão na cidade através da imprensa. Qual o pecado mortal e crime cruel praticou o padre Vianey, que não consegue ser absorvido e nem alcançar o perdão da Igreja? O perdão e o amor é negado aquém tanto ensinou? O certo é que essa não deve ser a prática da igreja Católica do Brasil.
O padre Vianey devotou sua vida à servir a Igreja e a Santa Missa, aos fiéis praticando o bem e ajudando a sua comunidade, orientando e recuperando jovens das drogas e demais necessidades. Ele foi sacado de seu sacerdócio e hoje vive abandonado na porta da igreja onde realizou milhares de missas, batismos e casamentos.
“Na minha situação, olho para Jesus Cristo que trouxe amor para todos, mas, foi caluniado, difamado e crucificado. Eu estou sendo crucificado , mas, louvado seja Deus, porque eu amo a igreja, amo a todos, perdoou tudo e a todos”, disse o padre, afirmando que dois juízes já foram conversar com ele e o disseram que poderia recorrer, “mas meu amor a igreja é grande e dou minha vida por ela”.
Segundo o padre Vianey, tudo o que tem passado foi uma armadilha. Ele explicou porque permanece na porta da igreja do Hospital Dom Pedro de Alcântara.
“Isso foi uma armadilha vergonhosa, por isso venho para aqui, porque não fui transferido daqui, não há nenhuma carta de transferência. Graças a Deus, pastores evangélicos, espiritas, maçons e católicos me tem muito respeito”, agradece.
O padre chora e diz que não cometeu nenhum erro para receber o tratamento que está tendo para Diocese.
“Choro porque não cometi nenhum erro para ser tratado dessa forma pela Diocese, estou abandonado, estou jogado fora, mas, pela graça de Deus, vejo o exemplo de Jesus Cristo crucificado e digo que quem sabe isso não é uma benção que Jesus está me dando para que eu suporte tudo pelo amor sacerdotal”, lamenta.
O padre está afastado há mais de 1,3 anos do sacerdote e até o momento do arcebispo Dom Zanoni ainda não o chamou para conversar com ele ou ainda tentar resolver sua situação.
O caso foi retratado pelo repórter Sotero Filho no programa Ronda Policial da rádio Subaé AM.
Se isso não é crueldade para com o humano não há outros motivos que seja, o mais agravante nisso é que está sendo praticado por quem deve ensinar o amor, o perdão e a compaixão. Cadê o exemplo?
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Segundo informações, o padre Vianey recebe uma ajuda de custo da igreja católica equivalente a dois salários mínimos.