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Com passaporte alemão, Eike não pode ser extraditado para o Brasil

Osvaldo Cruz
2 Min Leitura

naom_588a5e18f3dd4A Polícia Federal segue nas buscas pelo empresário Eike Batista, considerado foragido desde a manhã desta quinta-feira (26). Ele é alvo de um mandado de prisão dentro da Operação Eficiência, um desdobramento da Calicute no âmbito da Lava Jato.

Acusado de participar de esquema de lavagem de dinheiro, chefiado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral, e que teria ocultado cerca de R$ 340 milhões no exterior, Eike deve ter decolado, na última terça-feira (24), com destino a Nova York.

O detalhe é que o empresário tem passaporte alemão e a Polícia Federal acredita que, da cidade americana, ele tenha seguido para o país.

Apesar de ele ter sido incluído na difusão vermelha da Interpol, graças ao passaporte, Eike tem proteção especial da lei alemã, segundo informações do BKA (Bundeskriminal Amt), que abriga o escritório da Interpol na Alemanha.

De acordo com informações de O Globo, isto significa que ele pode permanecer naquele país, mesmo no caso de suspeita de delitos graves, como homicídio ou tráfico de drogas. Caso o seu envolvimento em um delito grave seja comprovado, ele continua protegido caso a lei do país que o procura ameace com uma penalidade maior do que na Alemanha ou as condições de prisão sejam piores do que nas prisões do país.

Sendo assim, mesmo que o localize, o BKA não tomaria nenhuma providência em extraditá-lo para o Brasil.

Notícias ao Minuto

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