O governador da Bahia, Rui Costa (PT), refutou completamente qualquer envolvimento pessoal nas novas restrições impostas pelo Judiciário ao deputado estadual Soldado Prisco (PPS). Em decisão recente, a Justiça determinou, entre outras coisas, que o parlamentar baiano recolha-se à sua residência das 18h às 6h.
Além disso, a decisão do desembargador federal Henrique Gouveia da Cunha determina que Prisco não se ausente da comarca de Salvador sem autorização judicial, se afaste da Diretoria da Aspra ou qualquer outra Associação de Policiais Militares que porventura faça parte, seja proibido de frequência ou acesso a quartéis ou outros estabelecimentos militares, bem como à Aspra ou qualquer ou outra Associação de Policiais Militares, seja proibido de manter contato com Diretores da Aspra ou qualquer outra Associação de Policiais Militares, seja proibido de participar de assembleia/movimento promovido pela Aspra ou qualquer outra Associação de Policiais Militares e passe por monitoração eletrônica.
“Não tenho nada a ver com isso. Imagino que ele tenha uma condenação judicial e que o juiz viu que ele descumpriu a determinação. É como alguém que não pode sair de sua cidade e posta foto na internet em outro lugar”, exemplificou.
Rui reafirmou ainda não ter ligado para “juiz ou promotor”. “Eu não liguei para ninguém. Não faria isso”, afirmou.
O governo disse ainda considerar que as assembleias promovidas pelo deputado com a PM foram “pequenininhas”.
“A assembleia foi tão pequenininha. Os servidores têm necessidade, mas todo mundo vê o que está acontecendo no país. Nem motivação eu teria para isso. Ele se coloque no lugar de um juiz. Não tem nada que incomode mais um juiz do que ser desobedecido. Eu como governador obedeço”, comparou.Bocão NBews