Publicidade
Publicidade

Vereador Eli Ribeiro chama atenção para número pequeno de doações de órgãos em Feira

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

dsc_2923Nesta terça-feira (29), durante o pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Eli Ribeiro (PRB) chamou atenção para uma matéria do Jornal Folha do Estado a respeito de uma estudante que aguardava o transplante de fígado, mas faleceu, mesmo sendo a primeira da lista de espera. O edil ressaltou que é preciso realizar campanhas para incentivar a doação de órgãos.

“Vejo no Jornal Folha do Estado uma questão preocupante, que é a questão da doação de órgãos, assim como o homem tem preconceito com exames de toque, nós também temos o preconceito e a desconfiança em relação à doação de órgãos. O jornal traz uma matéria preocupante, que 80% das famílias negam a doação de órgãos em Feira”, disse.

Para Eli Ribeiro, é preciso mais divulgação para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. “Vejo que a coisa é séria, acredito que tem que haver mais divulgação, mais campanhas. O jornal traz o fato de uma moça que morreu, mas são várias pessoas que morrem por não ter pessoas para doarem. Se pode salvar, vamos salvar”, recomendou.

O edil acrescentou: “o jornal diz assim: a morte da estudante Tayná Gomes Costa, 22 anos, na madrugada do último domingo (27) foi um alerta sobre a importância da doação de órgãos. Segundo a reportagem, a jovem aguardava um transplante de fígado e, mesmo sendo a primeira da lista, não conseguiu”, lamentou.

Na oportunidade, Eli Ribeiro pediu apoio da imprensa para divulgação. “Os amigos da imprensa que têm o poder da palavra, era bom que divulgassem isso. Tivessem debates sobre isso aqui, é um assunto importante, mas a morte dessa moça ligou o sinal de alerta, que, aliás, está ligado há muito tempo, pois é muito difícil encontrar pessoas para doar”, pontuou.

Em aparte, o vereador Roque Pereira (DEM) comentou o assunto. “Parabenizar o Jornal Folha do Estado e Vossa Excelência por ter repercutido esse tema. É preocupante a resistência que as pessoas têm. E, no momento que há uma morte cerebral, há resistência da família, é uma coisa que precisa muito ser trabalhada, e o senhor foi feliz quando disse que a imprensa pode ajudar divulgando. Que a gente possa deixar algo nosso para ajudar ao outro”, disse.

Retomando a palavra, Eli Ribeiro concluiu o pronunciamento salientando que muitas pessoas continuam morrendo a espera de um transplante.

Ascom

 

Compartilhe este artigo