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Trabalhadores procuram vereadores para solucionar impasse do vale transporte

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura
Representantes dos servidores públicos protestam na Câmara contra o cartão smartcard
Representantes dos servidores públicos protestam na Câmara contra o cartão smartcard
Representantes dos servidores públicos protestam na Câmara contra o cartão smartcard

Representantes da APLB Feira, do Sindicato dos Agentes de Endemias de Feira de Santana, do Sindicato dos Guardas Municipais de Feira de Santana e da Associação dos Agentes de Trânsito de Feira de Santana estiveram reunidos, na manhã desta segunda-feira (28), na presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana, com o presidente da Casa, vereador Ronny (PHS) e os vereadores Justiniano França (DEM) e Alberto Nery (PT), onde pediram a intermediação do Legislativo feirense junto ao prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM), para que tenham direito ao vale transporte em espécie.

Segundo a presidente da APLB Feira, Marlede Oliveira, há poucos dias as categorias foram informadas de que não mais receberiam o vale transporte em espécie, e sim através do cartão Via Feira. Segundo ela, com decreto do prefeito José Ronaldo informando o uso obrigatório do cartão para o transporte, os trabalhadores apenas poderão utilizar o ônibus coletivo urbano para o deslocamento.

“Com esse decreto do prefeito, os trabalhadores estão obrigados a utilizar apenas o ônibus coletivo urbano como meio de transporte, não podem mais usar o dinheiro recebido para o transporte com um motoboy, um táxi e outros. Entendemos que o prefeito está agindo de forma antidemocrática. Então, viemos procurar os vereadores com a intenção de que possam nos ajudar a resolver esse problema. Queremos que os trabalhadores recebam o vale transporte como antes: em espécie”, disse Marlede.

Os representantes fizeram várias observações aos edis, principalmente em relação à distância de algumas residências aos locais de trabalhos. “Quem mora muito longe, por exemplo, será obrigado a pegar um ônibus para ir trabalhar, não pode mais se deslocar de motoboy”, disse Carlos Eduardo, presidente da Associação dos Agentes de Trânsito de Feira de Santana. “E quem trabalha na zona rural, onde o transporte é mais caro, como fará para pagar seu deslocamento?”, questionou Roberto Carvalho, presidente do Sindicato de Endemias de Feira de Santana.

Após ouvir os reclames, os edis informaram que não têm competência para resolver o problema, podem apenas intermediar uma audiência entre as categorias e o prefeito. “Compreendemos os anseios das categorias, mas como vocês sabem, não temos competência para resolver essa questão, porém vamos intermedir um contato entre vocês e o prefeito José Ronaldo. Vamos agendar com ele uma audiência com vocês e, assim que tivermos o dia e horário, entramos em contato”, garantiu o presidente Ronny.

Ascom

 

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