Na medida em que se aproxima o final do ano e com as medidas de contenção, funcionários de confiança, cooperados e estagiários estão sendo demitidos da Prefeitura de Feira de Santana.
Nas repartições públicas do município, a tristeza está imperando e muito choro, na medida em que vão chegando os comunicados de colegas, muitos estão sendo demitidos e outros já estão na lista.
Quando é avistado um chefe chegando com a pasta na mão, o pânico toma conta dos servidores contratados, pois, se sabe que após a reunião com os encarregados virá a triste notícia de mais pessoas que receberão seus desligamentos dos setores públicos.
Alguns ligados a políticos de mandatos (vereadores e deputados), já afinaram os saltos dos sapatos em busca de “sombras”, os apadrinhados também já se queixam de abandonos por parte dos padrinhos. Com a tesoura afiada, o governo precisa promover as demissões e também promover ações para que esses que tanto serviram ao município não venham sofrer com as perdas dos cargos.
No contexto, há servidores com 20 anos de serviços prestados ao município, para estes a frustração é ainda maior que dos estagiários. O pior é que estes demitidos não tem acesso ao Programa do Seguro-Desemprego, que é um direito do trabalhador, garantido pelo artigo 7° dos Direitos Sociais da Constituição Federal, o que dificultará ainda mais a vida dos ex-servidores. Já se falam que cerca de 2 mil pessoas serão dispensadas.
É bom lembrar que servidores públicos contratados, seja por qualquer modalidade de contrato, tem fé pública para atuar nas diversas repartições, porém, ao serem desligados dos postos de serviços não haverá como permanecer neles a título de voluntário para garantir vagas futuras sobre pena de serem enquadrados em usurpação de função pública.
Carregando ...
