Durante a sessão desta terça-feira (08), Edvaldo Lima (PP) voltou a discorrer sobre o Plano Municipal de Cultura, sendo o único a alertar sobre a influência de grupos organizados ligados ao LGBT na proposta original.
Edvaldo parecia clamar no deserto, seus alertas foram ouvidos, mas, não foram aceitos.
“A lei Rouanet, criada pelo Ministério da Cultura, deu uma grande abertura para a cultura no nosso país e muitos que trabalham neste segmento foram beneficiados, mas há também as consequências para alguns deles, pois estão sendo investigados pela Polícia Federal, porque o dinheiro público foi destinado a entidades, mas não houve prestação de contas. Temos que lembrar ainda que uma lei não deve ser feita apenas para um grupo, e sim para toda a sociedade. Este Plano de Cultura que aí está é benéfico apenas para um grupo. Precisamos fazer leis pensando na população, sociedade e família”, pontuou Edvaldo.
O edil lembrou que na audiência pública realizada para discutir o Plano Municipal de Cultura ele foi humilhado pelos colegas que fizeram o uso da tribuna. “Quiseram fazer isso por causa do meu posicionamento. Mas, democracia é isso aqui que estou vendo, mas eu respeito”, disse o vereador para as pessoas que estavam de costas para ele nas galerias da Casa.
Ele acrescentou: “quiseram me calar, mas neste mesmo dia eu disse que faria uma emenda para que fosse retirada do Plano de Cultura a palavra sexualidade e a destinação de verba para a Parada Gay. Eu deixei isso bem claro, mas não aceitaram. Porém, isso é regimental, é lei e não podem me furtar disso. Isso sim é democracia. Quero deixar claro de que não estou sendo contra o Plano de Cultura, apenas sou contra o que não é cultura e está no pl”, disse.
Em sua opinião, destinar verba pública para a Parada Gay não é uma questão cultural. “Mas, o que deve estar no pl não está; não fala em feiras livres, que é origem da nossa cidade. Disseram também que eu não li o pl, mas digo que li todos os itens e várias vezes e estou entendendo que é uma jogada de um grupo da cidade. Peço que não votemos a toque de caixa o Plano Municipal de Cultura”.
Edvaldo Lima, não se deixou intimidar pela maioria que coadunava com o plano original e fez valer sua legitimidade para propor mudanças dentro do que acredita ser correto e melhor para a sociedade. Ao final, foi vencido, derrubaram a sua emenda e aprovaram o projeto original, mas, o recado foi dado e ninguém poderá ser tomado por inocente.
Com informações da Ascom