Com o PT-Partido dos Trabalhadores em queda, os diretores já pensam em lançar candidaturas de nomes consagrados dentro das siglas. Na Bahia, o nome de maior densidade eleitoral dentro do PT é o do ex-governador Jaques Wagner e é aí que os holofotes se voltam para ele, para acompanhar a sua decisão de retroceder para apoiar o partido nas horas difíceis.
Por outro lado, também é chegado a vez e a hora do deputado e líder do governo, José de Cerqueira Neto-Zé Neto, de provar que é o “todo poderoso” como tem demostrado ser na bancada de esquerda no Estado, e se lançar candidato a deputado federal.
Com todas as previsões voltadas para a retomada do poder no país da direita, essa se torna talvez a ultima chance para Zé Neto se tornar federal. Porém, poderá ter no campo o “criador e a criatura” lutando pelos mesmos objetivos, que neste caso, Jaques Wagner e Zé Neto. No entanto, Wagner está fora do poder, enquanto Zé Neto reina absoluto.
A questão é, sabendo como Neto é controlador e vaidoso na sua área de atuação, deixará Wagner se aproximar de seu reduto?