Após o pronunciamento do vereador Edvaldo Lima (PP) a respeito da estiagem no município, o vereador Welligton Andrade (PSDB), durante discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana, nesta terça-feira (16), chamou atenção para a necessidade de mais recursos para o homem do campo.
“Quero concordar com Vossa Excelência [Edvaldo] de que um orçamento de R$ 4 milhões é pouco para um orçamento anual, para atender a zona rural de Feira. O senhor fez emendas aumentando os recursos para a Secretaria, porque também é preocupado com o homem do campo”, disse.
O edil, que já foi secretário da pasta, pontuou algumas das necessidades da Secretaria Municipal de Agricultura, para que esta possa prestar um melhor atendimento à zona rural. “É preciso ser equipada com caçambadas, para fazer melhorias das vias; retroescavadeiras, para melhorar aguadas. Eu, como secretário, peguei a Secretaria com três carros-pipa e deixei com sete. Carro-pipa é paliativo, não resolve, é questão de um mês. Com essa estiagem, é preciso melhores condições”, avalia.
Para o vereador Welligton Andrade, o Governo do Estado deveria também fazer mais pela zona rural de Feira de Santana. “Um pecado não cobre o outro. O Governo do Estado teve 200 mil tanques, para captação das águas da chuva, foram deixados para o Governo do Estado fazer a distribuição, mas nenhum tanque veio para Feira, por retaliação política. Feira é o Portal do Sertão, é agreste, precisa. O que Feira tem são tanques de alvenaria, que com o sol racham e a água se esvazia”, lamentou.
Ele acredita que é preciso mais investimentos de todas as esferas de governo. “É preciso mais investimentos, tanto do Governo Municipal quanto do Governo do Estado”, disse o edil.
Welligton acrescentou: “é preciso que tenhamos água para consumo humano como para consumo animal. O sertanejo, antes de tudo, é um herói, assim como também os comerciantes de Feira de Santana, que criam poucas cabras, galinhas, pois quando chega a estiagem, perdem tudo pela falta d’água. É preciso que tenham recursos da instância municipal, estadual e federal. Não precisamos combater a seca, mas conviver com ela. E, para convivermos com a seca, precisamos de recursos”, alertou.
Ascom