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Vereadora Eremita diz que teve que sair escoltada de inauguração no bairro Calumbi

Osvaldo Cruz
4 Min Leitura

DSC_0065 (1)A vereadora Eremita Mota (PSDB) ocupou a tribuna da Casa da Cidadania, na manhã desta terça-feira (28), para lamentar o comportamento violento de um grupo de eleitores contra a sua pessoa, ontem à noite, durante o ato de inauguração da Unidade de Saúde da Família Dr. Milton José de Alencar Marinho, no bairro Calumbi. A edil disse que teve que sair do local escoltada pela polícia,  para não ser agredida fisicamente.

Eremita informou que pela primeira vez nesta gestão do prefeito José Ronaldo participou de uma inauguração, porque recebeu ligações de algumas lideranças do bairro Calumbi,  que faziam questão da sua presença no evento. A vereadora salientou que são pessoas que ela costuma visitar as residências e que lhe apoiam politicamente.

“Eu procuro ser uma pessoa muito atenciosa com as pessoas que eu trabalho, procuro também ser atenciosa e procuro respeitar muito o meu adversário ou as pessoas que estão por ali à procura de votos. Eu nunca precisei conversar com ninguém nem provocar atritos com ninguém pelo voto. Sou vizinha do vereador Carlito e nunca tivemos atritos com nenhum eleitor, sempre nos respeitamos, é assim que se faz política”, declarou.

A edil disse que na inauguração da referida unidade de saúde, ela observou que uma quadra de esportes estava com a iluminação precária e, aproveitou o momento, para solicitar do prefeito providências. Segundo Eremita, ao discursar, o chefe do Executivo Municipal anunciou o seu nome e de outros vereadores que se encontravam no local.

“Eu acho que nós devemos aprender a fazer política. E, para minha surpresa, quando terminou, que o prefeito se retirou, eu sair escoltada pela polícia; eu pedi apoio à polícia, para poder sair, porque vários eleitores do vereador Marcos Lima me escoltaram. Não sei se houve uma recomendação. Se não houve, deve ser comportamento dos próprios eleitores”, queixou-se, afirmando que não pretende mais participar de inaugurações. “Se eu já não ia, agora pior, aí é que eu não vou mesmo”.

Eremita relatou que quando foi convidada para a inauguração da unidade de saúde do Calumbi, chegou a questionar ao seu amigo Cezar Dias, que é tio do vereador Marcos Lima (PRP), a sua presença no evento.

“Eu não tenho culpa de nenhuma pessoa deixar o vereador e querer outro. Também não vou atrás nem insisto. Nós estamos a três meses de uma eleição. Se ele desejar voltar para os braços do vereador, esteja à vontade, só que o amor dele por mim foi maior, e eu não tem culpa”, argumentou, ressaltando que também já teve pessoas que lhe apoiavam e depois foram para o grupo de outros vereadores.

Eremita também fez questão de salientar que exerce o terceiro mandato de vereadora e não precisa provar mais nada para a população de Feira de Santana, apesar de buscar  a reeleição com muito “esforço e ética”.

Ela acrescentou: “porque uma mulher sozinha, sem seguir prefeito, sem está ‘puxando o saco’ de prefeito, sem está em inaugurações de obras, cheguei até o terceiro mandato com quase cinco mil votos, eu já dei uma prova de que, realmente, tenho respaldo. Agora, um vereador que está no primeiro mandato ainda precisa muito, então trabalhe, corra atrás, você merece ir para o segundo mandato. Qualquer um de nós aqui merece a reeleição, agora tem que ter postura, tem que cuidar dos seus eleitores, tem que conversar. Quando um eleitor quiser fazer alguma coisa, diga: não, não quero que faça isso, não é por aí”, aconselhou.

 Ascom

 

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