Os professores de Ipecaetá mantém greve por tempo indeterminado e milhares de alunos continuam sem aula. O caso persiste porque o prefeito da cidade, Dr. Marcel Gomes, ignora o movimento e desrespeita a boa conduta como gestor.
O prefeito não negocia, não marca audiência com os professores, dando demonstração de que não se sente responsável pelo caos que se instalou na educação do município.
“O prefeito está irredutível, até agora não nos chamou para conversar e a situação se agrava a cada dia, pois, os vereadores acabam de aprovar um projeto oriundo do executivo, que aumenta os salários do pessoal contratados, foi votado as carreiras, antes mesmo dos professores chegarem a Câmara. Por volta das 18:30h já haviam aprovado o projeto as 17:30h, as pressas. Era de interesse dos vereadores, porque todos os contratados são indicações dos vereadores governistas, usam como meta a política. No entanto, fazem vista grossa para a reformulação do plano de carreia do servidores concursados. As perseguições que o prefeito tem implantado no município, ninguém pode dizer nada, se disser um ai, eles transferem de localidade para dificultar a vida dos servidores da educação, colocam em localidades bem distante do domicilio. Eles também não dão a mínima para os salários e décimo que foram pagos a menos, a reserva da carga horária que não foi feita”, acusa Sérgio, diretor sindical.
O professor e diretor da APLB regional informa que já procurou o Ministério Público Estadual e que vão ao Ministério Público Federal denunciar a falta de prestação de contas dos recursos do FUNDEB.
“Não existe transparência na prestação de contas dos recursos oriundos do FUNDEB, já estivemos no Ministério Público Estadual e vamos denunciar no Ministério Publico Federal. É uma série de questões que evolvem a educação, como a lanchonete privada construída dentro do prédio escolar público”, disse ele.
O prefeito mantém a atitude ditatorial, apenas delega poderes para a secretária de educação e o secretario Sérgio, que não tem autonomia para negociar, apenas ouvem e nada é resolvido, como revela o diretor.
Os professores anunciaram um grande ato público para esta terça-feira (29), na avenida, tomarão e permanecerão na Prefeitura, até que o prefeito resolva receber uma comissão em mesa de negociação.