O autor do requerimento, Edvaldo Lima (PPS), foi o primeiro vereador a se pronunciar no plenário e a dirigir perguntas ao superintendente de transito capitão PM Francisco Junior. Ele fez as seguintes indagações: se houve campanhas educativas visando à redução das multas aplicadas em Feira de Santana, em virtude da grande quantidade de notificações no primeiro semestre deste ano, onde foram aplicados os valores arrecadados pelo Município com as multas de trânsito? ; quais foram as entidades beneficiadas com esses recursos financeiros?; quantos engenheiros trabalham na SMT e como é o trabalho destes profissionais, “uma vez que os redutores de velocidade, que foram colocados na rua São João, no bairro Tomba, estão fora dos padrões”.
Embora não fosse obrigado a responder questionamentos que não estão no requerimento supracitado, o superintendente municipal de Trânsito fez questão de esclarecer algumas dúvidas dos edis.
Respondendo a Edvaldo Lima, Francisco Júnior declarou: “o senhor disse que tem que ter um investimento específico em relação a entidades, a gente desconhece essa situação de entidades. O que foi feito com o dinheiro relativo a notificações, ao recolhimento pecuniário, foi tudo isso que a gente mostrou aí, os recursos foram revestidos no trânsito da cidade. A gente tenta e prova através de números que o nosso trabalho tem agido em prol de reduzir a quantidade tanto de acidentes quanto de vítimas”.
O superintendente disse que “em 2013 tivemos algo em torno de 17 mortes com relação direta ao trânsito e, até agora, faltando um mês para terminar o ano de 2015, nós tivemos 7. Tivemos diversas palestras, capacitações, reciclagem, inclusive de agentes. Sobre a questão pecuniária, a gente fica muito satisfeito porque tudo isso foi prestado conta ao Tribunal de Contas dos Municípios. Inclusive, esta egrégia Casa tem todo esse material que a gente envia para o Tribunal de Contas. Todos esses valores foram para a melhoria do trânsito da cidade”, afirmou.
Francisco Júnior informou também que a SMT dispõe de dois engenheiros de trânsito que já atuam no órgão há dez anos.
Com informações da Ascom