Lulinha relatou que a nova regra prevê que, para ser eleito com base no desempenho do partido, o candidato tem que ter pelo menos 10% do quociente eleitoral, que é a divisão de todos os votos válidos pelo número de vagas em disputa.
“Ademir Ismerim alertou aos candidatos, aos vereadores, suplentes de vereadores e vários outros que estavam lá ouvindo a palestra deste advogado conceituado e respeitado na Bahia, que para se eleger um vereador não é só mais fazer o coeficiente como era antigamente. Antigamente, você fazia o coeficiente e poderia eleger um vereador até com 800, 900 votos. Mas agora é diferente, com a nova lei eleitoral, para eleger um vereador, tem que ter 10% do coeficiente eleitoral”, informou.
Lulinha acrescentou: “na última eleição, foi quase 15 mil para eleger um vereador e, no próximo ano, deverá ser em torno de 15,5 mil votos a 16 mil para eleger um vereador. Se fizer o coeficiente e o candidato não tiver 10% da votação, não elege o vereador. Então, acabou aquilo que alguns presidentes de partido, às vezes, passavam para os pré-candidatos, que eles poderiam se eleger até com 500, 800, 900 votos. Agora, o partido fazendo o coeficiente, um vereador, no mínimo, tem que ter cerca de 1.600 votos”, disse ele, recomendando que esta informação seja transmitida aos candidatos a vereador.
Ascom