Promessas Vazias: O Hospital Geral Municipal de Feira de Santana cai no esquecimento.
A população de Feira de Santana assiste, mais uma vez, ao velho roteiro de promessas não cumpridas na área da saúde. Enquanto o deputado federal José Neto (PT) anuncia a construção de um Hospital do Câncer na cidade, o prefeito José Ronaldo (União Brasil) mantém um silêncio atormentador sobre o Hospital Geral Municipal – uma de suas principais promessas de campanha.
O cenário se repete. Assim como ocorreu na gestão do ex-prefeito Colbert Martins (MDB), que iludiu a população e jamais tirou o projeto do papel, José Ronaldo parece trilhar o mesmo caminho. O hospital, que deveria ser um marco na saúde pública municipal, foi relegado ao esquecimento, tornando-se mais uma promessa vazia no meio de tantas outras que nunca saíram do discurso eleitoral.
A desconfiança cresce entre os moradores de Feira de Santana, que já percebem que o tão anunciado hospital municipal pode nunca se tornar realidade. Durante a campanha eleitoral, uma verdadeira força-tarefa foi montada para convencer a população de que o hospital seria erguido no prédio que antes abrigava a Secretaria de Saúde. Placas foram colocadas, prazos e valores foram divulgados, criando a ilusão de que a obra estava iniciada. Agora, com o silêncio da prefeitura, fica a dúvida: foi tudo apenas um teatro para ganhar votos?
Enquanto isso, a única notícia concreta sobre um novo hospital na cidade vem de uma política de oposição. José Neto, em parceria com a direção do Hospital Dom Pedro de Alcântara, confirmou a construção do segundo hospital especializado no tratamento do câncer no estado da Bahia, e que será justamente em Feira de Santana.
Diante desse cenário, cabe ao prefeito José Ronaldo dar uma resposta clara à população. O hospital municipal será construído ou foi apenas mais uma promessa ao eleitorado? E o que será feito no antigo prédio da Secretaria de Saúde, que chegou a ser apontado como o local da futura unidade? O povo feirense merece explicação e, acima de tudo, respeito.