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Desespero e luta: Mães de crianças especiais clamam por cuidadoras e auxiliares nas escolas de Feira de Santana

Osvaldo Cruz
3 Min Leitura

O saguão da Secretaria de Educação de Feira de Santana foi tomado, nesta sexta-feira (14), por dezenas de mães aflitas e indignadas. Desde as oito horas da manhã, elas esperam uma audiência com o vice-prefeito e secretário de Educação, Pablo Roberto, em busca de uma solução urgente: a falta de cuidadoras e auxiliares de sala nas escolas do município.

Sem esses profissionais, seus filhos, que possuem deficiência ou outras necessidades específicas, estão impedidos de frequentar a escola. Em muitos casos, essas crianças dependem do apoio constante dessas profissionais para realizar atividades básicas, como locomoção, alimentação e participação nas atividades pedagógicas.

A situação afeta unidades escolares em diversos bairros, como Mangabeira, Santo Antônio, Conceição, Mantiba e no distrito de Jaíba. Enquanto aguardam uma resposta, as mães compartilham histórias de sofrimento, frustração e, sobretudo, luta. “Meu filho tem direito à educação, mas sem uma cuidadora, ele simplesmente não pode ir à escola. Eu não posso trabalhar, não posso sair, porque preciso cuidar dele”, desabafa uma das mães presentes.

A Importância das Cuidadoras e Auxiliares de Sala

As cuidadoras e auxiliares de sala desempenham um papel fundamental na inclusão escolar. Elas garantem que crianças com deficiência tenham acesso ao aprendizado de forma digna e segura, auxiliando na higienização, mobilidade e adaptação das atividades conforme suas necessidades individuais. Além disso, colaboram com os professores para que o ensino seja de fato inclusivo e eficaz.

A ausência dessas profissionais não apenas impede o acesso à educação, mas também compromete o desenvolvimento social e emocional dessas crianças. “Nosso medo é que esse descaso continue. Nossos filhos têm direito à educação, assim como qualquer outra criança”, reforça outra mãe, com lágrimas nos olhos.

Esperança por uma resposta

Com olhares apreensivos, mas corações cheios de esperança, as mães seguem firmes em sua reivindicação. Elas esperam que a gestão municipal se sensibilize e atue com urgência para garantir a contratação de profissionais essenciais para a educação inclusiva em Feira de Santana.

A educação é um direito garantido por lei. A luta dessas mães é uma prova de amor, resistência e coragem para garantir que seus filhos tenham um futuro digno e igualitário. Agora, cabe ao poder público responder a esse clamor e assegurar o cumprimento desse direito fundamental.

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