O final da gestão do prefeito Colbert Martins (MDB) em Feira de Santana está sendo acompanhado por uma grave crise administrativa, especialmente no setor de saúde. Com apenas 12 dias restantes para o término de seu mandato, a cidade enfrenta o caos causado por atrasos salariais que levaram profissionais terceirizados da saúde a decretarem greve. Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), policlínicas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão fechadas ou funcionando de forma parcial, deixando uma população desassistida em meio a um surto de dengue que assola o município.
O setor da saúde, frequentemente visto como a espinha dorsal de qualquer administração pública, foi tratado com descaso ao longo dos anos pela gestão de Colbert. Salários baixos, atrasos no pagamento e ausência de diálogo com os trabalhadores consolidaram um cenário de insatisfação e desmotivação entre os profissionais. A situação se agravou tanto que médicos, enfermeiros e outros profissionais terceirizados decidiram cruzar os braços, denunciando o que compartilham uma postura fria e insensível do prefeito.
Além da saúde, outras áreas da administração pública também sofrem com o abandono. Máquinas públicas sucateadas, ruas esburacadas, praças e avenidas às escuras e um funcionalismo desmotivado são marcas de uma gestão que dá continuidade a quase 30 anos de controle político de um mesmo grupo.
Colbert Martins, que assumiu a prefeitura em 2018, deixa o cargo com um saldo administrativo amplamente criticado pela sua “perversidade”, especialmente em relação aos trabalhadores terceirizados. Esses muitos profissionais relatam dificuldades causadas pelos constantes atrasos de renovação e pela falta de benefícios trabalhistas.
A população de Feira de Santana, bem como os servidores e fornecedores do município, espera pelo dia 31 de dezembro, quando terminar oficialmente a gestão de Colbert Martins. Para muitos, esses dados serão motivo de colapso e de esperança por dias melhores, após o que contamos uma das administrações mais trágicas da história recente da cidade.
A crise atual ressalta a importância de uma gestão pública comprometida e responsável, que prioriza as necessidades da população e dos servidores. Feira de Santana, agora, busca superar esse momento crítico e espera reconstruir o que foi perdido ao longo dos últimos anos.
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